Chaves de Honra da Cidade
Paul Robin Krugman
Sessão da Assembleia de 11-9-2024
Reunião de Câmara de 20-9-2024
Ernest Jeffrey Moniz
Reunião de Câmara de 13-4-2023
Sessão da Assembleia de 21-4-2023
Ernest Jeffrey Moniz, é um físico norte americano de ascendência açoriana, bacharel em ciências summa cum laude em física pelo Boston College, doutorado em física teórica pela Universidade Stanford e nove doutoramentos honoris causa, incluindo três em universidades europeias.
Foi o décimo terceiro Secretário de Estado da Energia dos Estados Unidos da América entre 2013 e 2017, tendo promovido a inovação em tecnologia de energia, segurança nuclear e estabilidade estratégica, através do investimento em investigação de ponta conjunta entre a comunidade científica americana e a administração ambiental. Fomentou a parceria estratégica do Departamento de Energia com os seus dezasseis laboratórios nacionais e com o Departamento de Defesa e o estabelecimento de segurança nacional mais ampla.
Foi docente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts de 1973 até à sua nomeação como Secretário de Estado em 2013, De 1995 a 1997 foi Diretor Associado para a Ciência no Gabinete de Ciência e Tecnologia, com responsabilidades na área da qualidade de vida e ciências sociais.
Integrou diversas comissões consultivas na área de gestão de resíduos nucleares.
Entre 1997 e 2001 foi Subsecretário de Estado da Energia com responsabilidades nas áreas da ciência, energia e segurança nuclear.
Atualmente é professor jubilado de física e sistemas de engenharia Cecil e Ida Green e consultor especial do Presidente do MIT. É ainda copresidente do Conselho de Administração e CEO da Nuclear Threat Iniciative, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve soluções para proteger materiais nucleares, fomentando a cooperação internacional para o desarmamento nuclear e não proliferação, prevenindo a propagação de doenças e reduzindo ameaças nucleares.
No MIT foi Fundador da MIT Energy Niciative e do Laboratório de Energia e Meio Ambiente, tendo envolvido mais de um quarto do corpo docente nestes projetos, com o lançamento de novos programas educacionais para a energia e estabeleceu novos modelos para o envolvimento do corpo docente na indústria.
Foi Diretor do Departamento de Física do MIT de 1991 a 1995 e 1997 e Diretor do Bates Linear Accelarator Center de 1983 a 1991.
Centrou-se na investigação no desenvolvimento da estrutura teórica para entender as interações nos núcleos atómicos. Desde 2001 a sua investigação centra-se na tecnologia e política energética, incluindo o papel da liderança em tecnologia multidisciplinar do MIT e estudos de política abordando caminhos para um mundo de baixo carbono, que tiveram um impacto significativo na política e nos programas de energia.
Também é membro sénior não residente do Harvard Belfer Center, do Conselho de Relações Exteriores e do Conselho Consultivo Internacional do Atlantic Council.
Recebeu o prémio de reconhecimento da Indústria Seymour Cray HPCC de 1998 pela visão e liderança no avanço da simulação científica.
Foi agraciado pelas medalhas de serviço público distinto do Departamento da Defesa e da Marinha, com a Grã-Cruz da Ordem de Makarios III (Chipre), a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (Portugal) e o Grão-Cordão da Ordem do Sol Nascente (Japão).
Prémios recebidos, Charles Percy Award of the Alliance to Save Energy, o Right Stuff Award of the Blue-Green Alliance Foundation, o Franklin D. Roosevelt Distinguished Public Service Award, e o Neustadt Award of the Harvard Kennedy School por criar soluções excecionais para grandes problemas de política pública.
É membro da American Physics Society, da American Association for the Advancement of Science, da Humboldt Foundation, e da American Academy of Arts and Sciences.
Integrou os conselhos de administração de empresas privadas e de várias organizações sem fins lucrativos dos sectores de energia e segurança.
A Câmara Municipal, deliberou atribuir as Chaves de Honra da Cidade e o título de Cidadão Honorário de Angra do Heroísmo, a Ernest Jeffrey Moniz, pelo seu percurso académico e político a nível mundial.
Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 22-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
No ano de 2017, Angra celebra os 525 anos da fundação do seu hospital, lembrando a data em que um grupo de cidadãos da então vila de Angra se reuniu na Casa de Santo Espiríto para fazerem um comproisso. Desde compromisso, assinado em 15 de março de 1492, resultou a criação do Hospital de Santo Espiríto de Angra do Heroísmo. O denominado “”Compromisso do Hospital da Vila de Angra”, foi confirmado por alvará de 11 de agosto de 1508, assinado em Sintra pelo rei D. Manuel I. No alvará régio confirma-se que àquela data, já existiam o hospital e uma Confraria do Espírito Santo, a qual era a principal garantia de subsistência daquela insituição de saúde, na medida em que geria as heranças e outros proventos que arrecadava a seu favor. Entre as personalidades que assinaram o compromisso destacavam-se João Vaz Corte Real, capitão do donatário, João Borges, o Velho, juiz ordinário da Câmara de Angra, João de Lagos e Afonso Annes da Costa, homens da governança da vila. São ainda nomeados como fundadores, ou subscritores do Compromisso do Hospital, João de Lamego, mordomo da Confraria de Santo Espiríto e Vasco Fernandes, escudeiro do rei, que exercia o cargo de provedor das capelas, hospitais e albergarias em todas as ilhas dos Açores. Do ponto de vista temporal e cronológico, o ” compromisso” é feito decorrido apenas cerca de 32 anos após se ter iniciado o povoamento da ilha Terceira e insere-se no contexto da politíca renascentista de D.João II, e do seu sucessor D. Manuel I, que prefere a concentração dos pequenos hospitais em grandes unidades de saúde nas principais cidades do Reino, os chamados hospitais gerais. É uma política de reforço do poder régio e de centralização, contra o poder dos senhores feudais, dos municípios e das organizações caritativas locais, como eram as irmandades e confrarias e, desta forma, contra a própria Igreja Católica, a única a criar, construir e manter uma rede assistência social aos mais carenciados durante a Idade Média, com as suas albergarias, gafarias e hospitais. Para firmar esta política de concentração, surgem as Santas Casa da Misericórdia que, por vontade e apoio do rei e com a colaboração de sua irmã, a rainha viúva D. Leonor, absorvem e unificam nas sedes dos concelhos praticamente todas as outras instituições sócio-caritativas que antes existiam. Será neste contexto das políticas sociais de D. João II, mas sobretudo de D. Manuel I, que a Irmandade de Santo Espírito e o seu hospital são incorporados em 1556 na Santa Casa da Misericórdia de Angra, que deve ter sido instituída por volta de 1498, data de referência da fundação das treze primeiras misericórdias portuguesas. Assim, primeiro os homens bons da vila de Angra fundaram uma Confraria de Santo Espírito, sem qualquer formalismo que se conheça, depois, reconhecendo a necessidade da existência dum hospital, não só para a população terceirense mas também para apoio à navegação atlântica que aportava à baía de Angra, fundam um hospital, e comprometem-se com os seus bens, a pagar a sua construção e a assegurar a sua sustentabilidade futura. A partir do século XX, o Hospital de Santo Espírito volta a ter a mesma função de hospital do Atlântico com o desenvolvimento da aviação comercial. Quase todos os meses há notícias de aviões que escalam a Base das Lajes para deixarem doentes ao cuidado do Hospital de Santo Espírito continuando assim o seu desígnio de Hospital do Atlântico Norte. Por razões de infraestrutura, que necessariamente devem acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico na área de saúde que foi surgindo a partir de meados do século XIX, o Hospital de Santo Espírito iniciou uma espécie de migração do litoral cada vez mais em direção ao interior da ilha. A decadência estratégica da baía de angra, associada às pequenas instalações que disponha o Hospital no fim da Rua de Santo Espírito junto ao cais da Alfândega, a que se juntava serem as mesmas instalações pretendidas pela Alfândega de Angra, como se depreende de uma ata da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Angra de 26 de Abril de 1832, leva a que o regente D. Pedro, em nome da Rainha D.Maria II, emita uma portaria, datada de 17 de abril de 1832, autorizando que o Hospital fosse transferido para o edifício do extinto Convento das Concepcionistas, na Rua da Guarita. Já no século XX, volta a ser transferido, e desta vez transformado em hospital público, diretamente dependente do Estado, para o edifício hoje abandonado e em ruínas, a que se passou a chamar o “Hospital Velho”, ao fim da Canada do Barreiro. A permanência foi curta, pois em 26 de março de 2012 voltou a ser transferido, para o atual edifício no Farrouco, o “Hospital Novo”, cada vez mais para o interior da cidade de Angra. Contudo, apesar do Hospital de Santo Espírito ter funcionado em quatro edifícios distintos, é a mesma instituição que prevalece até hoje, sendo uma das mais antigas em funcionamentocontínuo nesta ilha. Ao Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo reconhecida a realização de obras de alto mérito e pela prestação de serviços excecionalmente relevantes à comunidade durante mais de cinco séculos.
Bispo de Angra António de Sousa Braga
Reunião de Câmara de 07-08-2015
Sessão da Assembleia de 19-09-2015
Bispo de Angra Aurélio Granada Escudeiro
Reunião de Câmara de 02-08-2010
Sessão da Assembleia de 28-06-2010
Primeiro-ministro de Cabo Verde José Maria Pereira Neves
Reunião de Câmara de 10-05-2007
Sessão da Assembleia de 15-06-2007
Presidente da República Portuguesa Jorge Fernando Branco Sampaio
Reunião de Câmara de 03-04-2003
Sessão da Assembleia de 28-04-2003
João Paulo II
Reunião de Câmara de 02-05-1991
Sessão da Assembleia de –
Condecoração com Ordem de Mérito
António da Rocha Mancebo (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 25-01-1990
Joaquim Borges Dias Menezes (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 25-01-1990
Medalha de Bons Serviços Municipais
José da Silva Mendes
Reunião de Câmara de 06-01-2000
Medalha de Bons Serviços Municipais – Classe Dourada
José Joaquim Coelho Tristão
Reunião de Câmara de 8-7-2024
Considerando que é dever do Município galardoar e premiar os trabalhadores municipais que tenham manifestado assiduidade, dedicação, zelo, profissionalismo e espírito de causa;
Considerando que o colaborador José Joaquim Coelho Tristão é dotado de excelentes qualidades morais e humanas, salientando-se o zelo e dedicação pelo serviço a seu cargo, contribuindo com a sua ação para afirmar a notoriedade e o bom-nome do Município de Angra do Heroísmo;
Considerando a grande capacidade de trabalho, espírito de cooperação e disponibilidade permanente, demonstrada desde 1 de dezembro de 1993, aquando do início das suas funções na autarquia como assistente operacional, digno de ser apontado como exemplo a seguir por todos os seus colegas, merecendo não só a elevada consideração e estima em que é tido pelos seus superiores como o reconhecimento público;
Assim, a Câmara Municipal decide aprovar a atribuição de uma Medalha de Bons Serviços Municipais, classe Medalha Dourada, ao funcionário José Joaquim Coelho Tristão, pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerceu as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
Manuel dos Santos da Silva Machado Pires
Reunião de Câmara de 19-05-2023
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerceu as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
César Augusto Brasil Barcelos
Reunião de Câmara de 19-05-2023
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerceu as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
Carlos Manuel Sousa Barcelos Machado
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerceu as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
José Carlos Amarante Gomes
Reunião de Câmara de 07-08-2020
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerce as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
Luís Eduardo Rebelo de Freitas
Reunião de Câmara de 07-08-2020
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerce as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
António Nunes Mota
Reunião de Câmara de 19-7-2019
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerce as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
António Nunes Mota
Reunião de Câmara de 19-7-2019
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerce as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
José Procópio Favas Real
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Caraterizado por uma grande capacidade de trabalho, espírito de cooperação e disponibilidade permanente, demonstrada desde 2 de maio de 1983, aquando do ínico das suas funções na autarquia, é o atual encarregado dos eletricistas, digno de ser apontado como exemplo a seguir por todos os seus colegas, merecendo não só a elevada consideração e estima em que é tido pelos seus superiores como o reconhecimento público.
Fernando Manuel Ourique de Sousa
Reunião de Câmar de 02-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Fernando Manuel Ourique de Sousa iniciou funções em 1972 e tem demonstrado ser dotado de excelentes qualidades morais e humanas, salientando-se o zelo e dedicação pelo serviço a seu cargo. Atualmente é cantoneiro de limpeza, digno de ser apontado como exemplo a seguir por todos os colegas, merecendo não só a elevada consideração e estima em que é tido pelos seus superiores bem como o reconhecimento público.
Francisco Martinho Borges da Silva
Reunião de Câmara de 23-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Francisco Martinho Borges da Silva iniciou funções em 1979foi sempre dotado de excelentes qualidades morais e humanas, salientando-se o zelo e dedicação pelo serviço a seu cargo. É o atual encarregado dos calceteiros, digno de ser apontado como exemplo a seguir por todos os seus colegas, merecendo não só a elevada consideração e estima em que é tido pelos seus superiores bem como o reconhecimento público.
José Evangelho Toste
Reunião de Câmara de 17-04-2015
Sessão da Assembleia de 24-04-2015
Maria da Boa Hora Freitas Rocha Barcelos
Reunião de Câmara de 22-05-2015
Sessão da Assembleia de 30-06-2015
Jesuína Maria Barcelos da Costa
Reunião de Câmara de 22-05-2015
Sessão da Assembleia de 30-06-2015
Medalha de Bons Serviços Municipais – Classe Prateada
Ana Teresa Lima Godinho
Reunião de Câmara de 8-7-2024
Considerando que é dever do Município galardoar e premiar os trabalhadores municipais que tenham manifestado assiduidade, dedicação, zelo, profissionalismo e espírito de causa;
Considerando que a colaboradora Ana Teresa Lima Godinho é dotada de excelentes qualidades morais e humanas, salientando-se o zelo e dedicação pelo serviço a seu cargo, contribuindo com a sua ação para afirmar a notoriedade e o bom-nome do Município de Angra do Heroísmo;
Considerando a grande capacidade de trabalho, espírito de cooperação e disponibilidade permanente, demonstrada desde 4 de outubro de 2000, aquando do início das suas funções na autarquia como assistente técnica, digna de ser apontada como exemplo a seguir por todos os seus colegas, merecendo não só a elevada consideração e estima em que é tido pelos seus superiores como o reconhecimento público;
Assim, a Câmara Municipal decide aprovar a atribuição de uma Medalha de Bons Serviços Municipais, classe Medalha Prateadas, à funcionária Ana Teresa Lima Godinho, pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerce as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
Ricardo Bettencourt Costa
Reunião de Câmara de 19-05-2023
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerceu as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
João Manuel Santos Freitas
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pela forma leal, isenta, competente e empenhada como exerceu as suas funções, honrando-se e, por acréscimo, honrando todos os funcionários do Município de Angra do Heroísmo.
Maria Marta Vieira Parreira Silva
Reunião de Câmara de 23-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Maria Marta Vieira Parreira Silva iniciou funções em 1994 foi sempre dotada de excelentes qualidades morais e humanas, salientando-se o zelo e dedicação pelo serviço a seu cargo. Atualmente é assistente operacional dos meios operacionais, digna de ser apontada como exemplo a seguir por todos os seus colegas, merecendo não só a elevada consideração e estima em que é tida pelos seus superiores bem como o reconhecimento público.
Lídia Maria Coelho Martins Ávila
Reunião de Câmara de 22-05-2015
Sessão da Assembleia de 30-06-2015
Medalha de Ouro da Cidade
Joaquim Moniz de Sá Corte Real e Amaral
Reunião de Câmara de 11-09-1986
Medalha de Ouro da Cidade com Colar
José Agostinho
Reunião de Câmara de 29-04-1965
Cidade de Tulare
Reunião de Câmara de 13-04-1963
Medalha de Ouro da Cidade com Colar e Título de Cidade Honorário
Eduardo Arantes e Oliveira
Reunião de Câmara de 07-11-1963
Medalha de Prata da Cidade
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 12-05-1983
Medalha Municipal
José Faustino da Silva
Reunião de Câmara de 27-02-1997
Lúcia Maria Coelho Pereira
Reunião de Câmara de 27-02-1997
Lúcia Maria Coelho Pereira
Reunião de Câmara de 10-09-1987
Ana Raimundo da Cunha Sieuve de Meneses da Rocha Alves
Reunião de Câmara de 24-11-1983
Medalhas de Honra do Município
Regimento de Guarnição n.º 1
Reunião de Câmara de 7-6-2024
Sessão da Assembleia de 19-6-2024
O Regimento de Guarnição N.º 1 foi criado pelo Despacho n.º 72/MDN/93, de 30 de junho, na sequência da reorganização do Exército, por força do Decreto-Lei n.º 50/93 de 26 de fevereiro.
Integra o sistema de forças da Zona Militar dos Açores e está aquartelado na Fortaleza de São João Baptista, tendo como zona de ação as ilhas dos grupos central e ocidental.
O Regimento de Guarnição N.º 1 embora sendo uma Unidade de criação recente, cumpre-lhe a enorme responsabilidade de honrar o secular património herdado das suas Unidades antecessoras.
A sua existência radica no sentimento e tradição cimentados ao longo de séculos e na heroica e tenaz resistência ao domínio Castelhano desde o longínquo dia 25 de julho de 1581, no local da “Baía da Salga”.
Tem por missão aprontar o 1.º Batalhão de Infantaria e, entre outras, as seguintes competências: comandar e gerir recursos humanos e financeiros, organizar, treinar e manter o 1.º Batalhão de Infantaria, incorporar os militares destinados aos regimes de voluntariado e de contrato, efetuar ações no âmbito da divulgação do serviço militar e de recrutamento, participar na defesa do território nacional, de acordo com as missões que lhe sejam cometidas em planos operacionais e colaborar em ações de apoio ao desenvolvimento e bem-estar das populações.
O Regimento de Guarnição N.º 1 tem vindo a manter presente a memória coletiva, fomentando uma forte interação com a sociedade civil, de convivência ímpar com a população, que o tornam parte integrante de relevante vivência, valores e história da cidade de Angra do Heroísmo.
A sua divisa de honra é “Antes Morrer Livres que em Paz Sujeitos”, expressão retirada de uma carta do corregedor geral dos Açores, Ciprião de Figueiredo e Vasconcelos, dirigida à Câmara Municipal de Ponta Delgada, recusando obediência a Filipe II de Espanha e afirmando a sua fidelidade a D. António, Prior do Crato.
Tem com patrono Ciprião de Figueiredo e Vasconcelos.
Comemora o seu dia festivo em 25 de julho, data da Batalha da Salga.
O Estandarte Nacional da Unidade ostenta a Medalha de Ouro dos Serviços Distintos.
Sport Clube Lusitânia
Reunião de Câmara de 8-05-2023
Sessão da Assembleia de 07-06-2023
Em 1922, um grupo de entusiastas reunidos na Recreio dos Artistas funda um clube a que dá o nome do avião “Lusitânia”, em homenagem à travessia transatlântica de Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Nascia assim um dos mais emblemáticos clubes açorianos.
O Sport Clube Lusitânia foi declarado como Instituição de Utilidade Pública, tendo sido condecorado com a Medalha de Mérito Desportivo – Prata Dourada da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a 27 de fevereiro de 1977.
O Lusitânia ostenta orgulhosamente o epíteto de “o clube mais campeão dos campeões açorianos”, um título justificado pelo rico historial do Clube, que esteve sempre na vanguarda do desporto açoriano, onde exerceu um domínio quase absoluto durante três quartos de século, o que lhe valeu as mais de 500 taças que conquistou.
A sua atual sede é a casa histórica onde nasceu e viveu Dona Violante do Canto, na rua da Sé.
Possui cinco títulos de Campeão Nacional da 3.ª divisão (épocas 1996-1997, 1998-1999, 2000-2001, 2005-2006 e 2011-2012).
Além de Instituição de Utilidade Pública, o S. C. Lusitânia é a Delegação n.º 14 do Sporting Clube de Portugal, tendo adotado as cores deste. Tem uma delegação própria em Toronto, Canadá, com o seu nome.
Manteve o jornal “O Lusitânia” durante trinta e dois anos, entre 1958 e 1990.
Tem gravada a canção de marcha “Lusitânia!, Lusitânia!” desde 1962, cantada por Olivério Ribeiro.
Em 1973 foi gravado o primeiro disco do Lusitânia, denominado “Os Verdes Campeões”. Este hino-marcha teve a colaboração do Grupo Coral do Seminário Maior de Angra e da Sé Catedral de Angra do Heroísmo. A Câmara Municipal deliberou atribuir a Medalha de Honra do Município ao Sport Clube Lusitânia, pelo seu percurso ao longo de 100 anos.
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 18-02-2022
Sessão da Assembleia de 25-02-2022
Pela realização de obras de alto mérito e pela prestação de serviços excecionalmente relevantes à comunidades.
Santa Casa da Misericórdia da Vila de São Sebastião
Reunião de Câmara de 02-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
A Santa Casa da Misericórdia da Vila de São Sebastião desde sempre se dedicou à beneficiência e a atividades no domínio da saúde. Atualmente, presta diversos serviços de apoio social, nomeadamente, no Centro de Dia para Idosos, na prestação de cuidados de higiene e conforto ao domicílio, na confeção e distribuição de alimentação aos idosos e necessitados no Centro de Convívio e integra o novo edifício do Lar de Idosos e Centro de Dia.
Manuel Coelho de Sousa (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 21-02-2014
Sessão da Assembleia de 07-02-2014
Jorge de Almeida Leal Monjardino (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 25-07-2011
Sessão da Assembleia de 29-06-2011
Ruy Weber de Mendonça (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 25-07-2011
Sessão da Assembleia de 29-06-2011
Valdemar Mota de Ornelas da Silva Gonçalves
Reunião de Câmara de 15-09-2005
Sessão da Assembleia de 23-09-2005
Artur Cunha de Oliveira
Reunião de Câmara de 12-05-2005
Sessão da Assembleia de 29-04-2005
José Barcelos Mendes
Reunião de Câmara de 06-01-2005
Sessão da Assembleia de 09-06-2004
Francisco Coelho Maduro Dias (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 15-04-2004
Sessão da Assembleia de 30-04-2004
João Dias Afonso
Reunião de Câmara de 16-10-2003
Sessão da Assembleia de 19-12-2003
Francisco Ernesto de Oliveira Martins
Reunião de Câmara de 12-06-2003
Sessão da Assembleia de 13-06-2003
Irmandade de Nossa Senhora do Livramento
Reunião de Câmara de 12-06-2003
Sessão da Assembleia de 13-06-2003
Emanuel Félix
Reunião de Câmara de 09-01-2003
Sessão da Assembleia de 28-02-2003
Benildo Dinis Ferreira
Reunião de Câmara de 18-01-2001
Sessão da Assembleia de 23-02-2001
Manuel Correia Sousa Silvestre
Reunião de Câmara de 15-02-2001
Sessão da Assembleia de 23-02-2001
Maria Coelho Dias
Reunião de Câmara de 15-02-2001
Sessão da Assembleia de 23-02-2001
Ivo Dinis Rocha
Reunião de Câmara de 15-02-2001
Sessão da Assembleia de 23-02-2001
Maria Manuel Silveira
Reunião de Câmara de 15-02-2001
Sessão da Assembleia de 23-02-2001
José Leal Armas
Reunião de Câmara de 13-04-2000
Sessão da Assembleia de 28-04-2000
José de Lima do Amaral Mendonça
Reunião de Câmara de 13-04-2000
Sessão da Assembleia de 28-04-2000
Mário Parreira de Sousa Lima
Reunião de Câmara de 13-04-2000
Sessão da Assembleia de 28-04-2000
Joaquim Gomes da Cunha (Pedro de Merelim)
Reunião de Câmara de 11-05-2000
Sessão da Assembleia de Não foi à Assembleia Municipal
Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 29-10-1998
Sessão da Assembleia de 16-11-1998
Medalhas de Mérito Municipal
Sociedade Espeleológica de Exploração «Os Montanheiros»
Reunião de Câmara de 23-06-2005
Sessão da Assembleia de 19-12-2003
João d’Ávila
Reunião de Câmara de 29-03-2001
Sessão da Assembleia de 23-02-2001
José Henrique do Álamo Oliveira
Reunião de Câmara de 13-04-2000
Sessão da Assembleia de 28-04-2000
Carlos Alberto Moniz
Reunião de Câmara de 13-04-2000
Sessão da Assembleia de 28-04-2000
João Ângelo de Oliveira Vieira
Reunião de Câmara de 13-04-2000
Sessão da Assembleia de 28-04-2000
Ana Raimundo da Cunha Sieuve de Meneses da Rocha Alves
Reunião de Câmara de 07-01-1999
Sessão da Assembleia de 21-12-1998
José Orlando Noronha da Silveira Bretão
Reunião de Câmara de 30-01-1997
Sessão da Assembleia de 25-02-1997
Augusto Gomes Ferreira da Silva
Reunião de Câmara de 29-04-1993
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Comercial
Mini Mercado Sousa
Reunião de Câmara de 15-5-2019
Sessão da Assembleia de 14-06-2019
Pelos 100 anos ao serviço do comércio local.
João Pereira & Filhos, Lda
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Entre as mais interessantes manifestações estéticas dos Açores, o bordado ocupa um lugar de relevo, surgindo a partir de meados do século XVIII como uma indústria artesanal. A partir do século XIX, a profusão ornamental do bordado açoriano ganha mais fôlego parecendo que a “Belle Époque” constituiu um dos primeiros períodos áureos para a manufactura do bordado dos Açores, deverá ter ocorrido o aparecimento de bordadeiras que recebiam encomendas e/ ou trabalhavam nas casas de senhores abastados, pois a procura destes esmeros decorativos excedia a capacidade produtiva caseira. A roupa era tradicinalmente branca ou crua pois veiculava a higiene, a limpeza, a dignidade e a serenidade, valores essenciais ao acto de dormir e a apresentação da mesa nos seus múltiplos derivados. No início do século XX apareceram as primeiras fábricas de bordados manuais que ficariam conhecidas nas ilhas como a “Casa dos Bordados”, o aparecimento destas fábricas artesanais deveu-se à enorme procura do exterior em mercados como o Inglês, o Americano e o Francês. Em 1998, e por uma portaria emanada do Governo Regional através do Centro Regional de Apoio ao Artesanato criou-se a “Marca coletiva de origem”, que veio certificar a qualidade e origem do “Bordado dos Açores”. Em resumo, podemos dizer que na região existem alguns milhares de Bordadeiras que se ocupam desta atividade como complemento do rendimento familiar. Os Bordados dos Açores reconhecidos na sua beleza e perfeição constituem uma ilustração múltipla na nossa especificidade cultural e artística. João Pereira & Filhos, Lda, é uma reconhecida fábrica de bordados da Ilha Terceira. Esta empresa familiar é gerida pelos descendentes na sua terceira geração. As duas únicas casas de bordados existentes na ilha foram fundadas por João Carlos Mendonça Pereira, que em 1988 decidiu criar uma fábrica de raiz com os seus filhos e dedicar-se a esta em exclusividade. Localizada em S. Pedro na Av. Ten. Cor. José Agostinho, abriu portas ao público em 1991, esta empresa tem conseguido com espírito inovador e algum sacrifício ultrapassar os períodos mais difíceis durante várias décadas, com investimento e adapatação ao longo dos tempos. A produção do bordado continua 100% artesenal em todas as fases de produção, mantendo a sua qualidade e caraterísticas únicas. Em 1998, a “Casa dos Bordados”, João Pereira & Filhos, Lda, foi a primeira unidade artesanal dos Açores a ter o selo de qualidade e certificação! A principal produção assenta no bordado e cru, denominado como “Bordado da Ilha Terceira”. Atualmente o principal mercado é o local composto pelos residentes e turistas e exportamos com regularidade para EUA e Irlanda. O Bordado dos Açores é um elemento diferenciador como recordação turística é um artigo com qualidade certificada produzido com as matérias-primas mais nobres e realizado à mão pelas senhoras da própria Ilha o que o torna único. A João Pereira & Filhos, Lda tem notável contributo na produção e comercialização do denominado “Bordado da Ilha Terceira”.
Açorbordados, Lda
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Entre as mais interessantes manifestações estéticas dos Açores, o bordado ocupa um lugar de relevo, surgindo a partir de meados do século XVIII como uma indústria artesanal. A partir do século XIX, a profusão ornamental do bordado açoriano ganha mais fôlego parecendo que a “Belle Époque” constituiu um dos primeiros períodos áureos para a manufactura do bordado dos Açores, deverá ter ocorrido o aparecimento de bordadeiras que recebiam encomendas e/ ou trabalhavam nas casas de senhores abastados, pois a procura destes esmeros decorativos excedia a capacidade produtiva caseira. A roupa era tradicinalmente branca ou crua pois veiculava a higiene, a limpeza, a dignidade e a serenidade, valores essenciais ao acto de dormir e a apresentação da mesa nos seus múltiplos derivados. No início do século XX apareceram as primeiras fábricas de bordados manuais que ficariam conhecidas nas ilhas como a “Casa dos Bordados”, o aparecimento destas fábricas artesanais deveu-se à enorme procura do exterior em mercados como o Inglês, o Americano e o Francês. Em 1998 e por uma portaria emanada do Governo Regional através do Centro Regional de Apoio ao Artesanato criou-se a “Marca coletiva de origem”, que veio certificar a qualidae e origem do “Bordado dos Açores”. Em resumo, podemos dizer que na região existem alguns milhares de Bordadeiras que se ocupam desta atividade como complemento do rendimento familiar. Os Bordados dos Açores reconhecidos na sua beleza e perfeição constituem uma ilustração múltipla na nossa especificidade cultural e artística. A Fábrica de Bordados fundada em 1945, é fundada por João Leite. Depois da sua morte em 1961, a sua viúva, Rafaela Reis Leite, prossegue com a empresa até cerca de 1979, altura em que passou para as mãos de três dos seus funfionários e em 1986 foi formada uma sociedade só com dois sócios que passou a denominar-se “Açorbordados” no ano de 2001. Os atuais proprietários Marta Isabel Andrade Costa e Luís Guilherme Caetano Costa abraçaram o projeto em 1984 e adquiriram a empresa em 2004. O Bordado dos Açores é um elemento diferenciador como recordação turística, é um artigo com qualidade certificada produzido com as matérias-primas mais nobres e realizado à mão pelas senhoras da própria ilha o que o torna único! A empresa Açorbordados, Lda continua ainda hoje a produzir o afamado bordado, totalmente manual e certificado na fábrica mais antiga dos Açores em laboração.
António Rodrigues de Sousa
Reunião de Câmara de 04-08-2005
Sessão da Assembleia de 23-09-2005
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Industrial
UNICOL
Reunião de Câmara de 06-07-2006
Sessão da Assembleia de 22-09-2006
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Industrial e Comercial
Armazéns Zeferino
Reunião de Câmara de 23-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Pelo contributo como retalhista e pela preservação do comércio tradicional.
Basílio Simões & Irmãos, Lda.
Reunião de Câmara de 23-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Pelo contributo como armazenista e retalhista e pela preservação do comércio tradicional.
João Henrique Melo Cota
Reunião de Câmara de 22-05-2015
Sessão da Assembleia de 30-06-2015
Gil de Sousa
Reunião de Câmara de 23-06-2005
Sessão da Assembleia de 09-06-2005
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Mérito Cultural
Moisés da Rocha Mendes
Reunião de Câmara de 7-6-2024
Sessão da Assembleia de 19-6-2024
Moisés da Rocha Mendes nasceu na freguesia dos Altares, foi Coordenador Geral do Centro de Prestações Pecuniárias de Angra do Heroísmo do Instituto de Gestão de Regimes da Segurança Social e atualmente é aposentado.
Em maio de 1969, fixa residência em Lisboa, onde é frequentador das salas de teatro. Manteve uma relação muito próxima com o Teatro da Trindade, onde ao tempo trabalhavam a Companhia Nacional de Ópera e o Teatro Nacional D. Maria II, então explorado pela Empresa Amélia Rei-Colaço e Robles Monteiro.
Regressa à Região em setembro de 1973, onde nos finais desse ano integra um grupo que em vão tenta por de pé um grupo de teatro.
Em março de 1978, faz parte de um grupo de gente nova que se decide finalmente por se iniciar em teatro, grupo esse que veio dois meses mais tarde a dar origem ao PEDRA-MÓ – Grupo de Teatro – da Casa do Povo dos Altares, desempenhando, desde o início até hoje, as funções de Diretor Artístico e encenador residente.
Em cooperação com muita gente conseguiu manter o grupo em atividade desde a sua fundação, tentando transmitir aos seus componentes, desde a primeira hora, que a meta do grupo era uma evolução permanente, visando cada vez servir melhor o teatro, contribuindo assim para melhorar o nível cultural dos componentes do Grupo e da população em que o mesmo está inserido.
Tem uma relação muito próxima com alguns atores e técnicos do teatro profissional em Lisboa, quer no teatro da Trindade, quer ainda no Teatro Nacional D. Maria II e Escola Superior de Teatro e Cinema e ainda com grupos de teatro amador, não só dos Açores, mas também do continente português, relação essa que tem aproveitado para se aproximar o mais possível das realidades de cada um.
Esta relação de amizade permitiu-lhe assistir a espetáculos e ensaios sempre que se deslocava a Lisboa.
Para além de toda a atividade desenvolvida no Pedra-Mó – grupo de teatro – tem colaborado com todas as instituições que têm solicitado o seu apoio, nomeadamente, com bailinhos de Carnaval e outros grupos de teatro, não só da ilha Terceira, mas também de outras Ilhas.
Em julho de 1978, frequenta em Angra do Heroísmo uma ação de formação organizada pelo INATEL e ministrada por José Saloio.
Em setembro de 1980, frequenta de novo em Angra do Heroísmo uma ação de formação organizada pelo INATEL e ministrada por José Saloio (2.º Módulo)
Em 1990, é convidado pelo INATEL para frequentar, durante todo o mês de setembro, um curso para Diretores/Encenadores de teatro amador que foi ministrado pelos professores da Escola Superior de Teatro e Cinema, José Peixoto, Águeda Sena, Natália de Matos, Carlos Cabral, Luís de Matos e José Carlos Barros e ainda o dramaturgo Fernando Augusto.
Ainda em novembro de 1990, participa em Angra numa ação de formação promovida pela Direção Regional dos Assuntos Culturais e ministrada por Norberto Ávila, Álamo Oliveira e Ruy de Matos.
Em 1992, recebe um convite do INATEL para no mês de setembro voltar a frequentar, no teatro da Trindade, o Curso anual para Diretores/Encenadores de teatro amador, mas agora na qualidade de assistente da cadeira de encenação que neste ano foi ministrada pelo já falecido Mário Feliciano, encenador e professor da Escola Superior de Música – Área de ópera, onde os professores foram quase os mesmos, com exceção para José Peixoto e José Carlos Barros, que foram substituídos respetivamente por Mário Feliciano e Andrade e Silva.
Em setembro de 1996, ao abrigo do Protocolo existente entre o Teatro Nacional D. Maria II e a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, que apoiou a deslocação de parceria com a DRAC e o INATEL, fez no Teatro Nacional D. Maria II uma visita estágio, durante 9 dias, na fase de montagem de palco e ensaios da peça “OS GLADIADORES” com encenação de Artur Ramos.
De 4 a 8 de setembro de 1997, no Teatro da Trindade frequenta a Escola do Espectador, painel de encenação.
Em junho de 1998, numa organização conjunta da DRC e o PEDRA-MÓ, frequenta em Angra do Heroísmo um seminário sobre a luz de cena, ministrado por Carlos Cabral, professor da Escola Superior de Teatro e Cinema
Em novembro e dezembro de 1998, foi assistente de encenação de Ruy de Matos, ator residente do Teatro D. Maria II, na montagem pelo PEDRA-MÓ de “A SAPATEIRA PRODIGIOSA” de Federico Garcia Lorca.
Tem sido responsável técnico pela montagem das 7 edições da DarCena – Mostra de Teatro a Noroeste, 2010, 2011, 2013, 2015, 2018, 2021 e 2023.
Desempenhou funções de Animador Cultural da INATEL de janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 2008.
Grupo Folclórico das Doze Ribeiras
Reunião de Câmara de 7-6-2024
Sessão da Assembleia de 19-6-2024
O Grupo Folclórico das Doze Ribeiras foi fundado a 23 de abril de 1974, dispõe de sede própria numa casa etnográfica com valor museológico.
Durante vários anos foi o único Grupo Folclórico Rural da ilha Terceira e o primeiro grupo a usar tajes tipicamente regionais, confecionados em lã ou linho.
Possui um vastíssimo reportório com modas de balho, rancho de cantores de matança e cantares do folclore religioso da ilha Terceira.
Interpreta também doze modas das mais representativas das outras ilhas dos Açores.
O Grupo realiza ações de carácter cultural, social e recreativo, para grupos de turistas e outros na Casa Etnográfica P.e João de Brito Meneses, edifício que tem o nome do seu fundador.
Na sua escola de viola regional formou tocadores de viola e acompanhantes de violão, que vêm dando o seu contributo a outros Grupos e cursos de viola.
Em 1975, realizou a sua primeira viagem, com destino a São Miguel, por ocasião da inauguração das emissões da RTP – Açores, cabendo a este Grupo a honra de ser o primeiro a apresentar cantares açorianos através deste prestigiado meio de comunicação social.
Efetuou depois deslocações a todas as ilhas Açorianas, Madeira, Algarve, Estoril, Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, Espinho, Lousada, Gondomar, Porto, França, Brasil, EUA e Suíça.
Em 2006, Marta Dias Barcelos, elemento do Grupo, publicou um livro de título “Grupo Folclórico das Doze Ribeiras Ilha Terceira-Açores”, em que descreve origem, historial, trajes, sede e cancioneiro.
Gravou 3 Lp’s, um dos quais em conjunto com os ranchos participantes no Festival Mundial de Gannat em 1981; destes foram gravadas também as respetivas cassetes.
Esgotada a primeira edição, reeditou as duas últimas cassetes e lançou, pela primeira vez, um CD com as mesmas modas, em 1998, ano em que se deslocou ao Brasil e iniciou as comemorações das suas Bodas de Prata.
Em 2012, gravou novo cd, com 21 modas, lançado a 02 de março de 2013, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.
Em janeiro de 1993, foi reconhecido como pessoal coletiva de interesse público.
É sócio fundador da Federação de Folclore de Portugal.
No ano de 2024, foi agraciado com a insígnia Autonómica de Mérito Cívico, pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Sociedade Filarmónica Recreio Serretense
Reunião de Câmara de 13-3-2023
Sessão da Assembleia de 7-6-2023
A Sociedade Filarmónica Recreio Serretense, fundada a 4 de dezembro de 1873, é a mais antiga, em atividade, na Ilha Terceira.
Conta atualmente com cerca de 40 músicos, com idades compreendidas entre os 12 e os 69 anos.
Teve como regentes: Desde a sua fundação e até 1905, Francisco Sousa Cota; de 1906 a 1958, José de Sousa Diniz; de 1958 a 1990, Manuel Gonçalves Duarte. A partir desta data, José Caetano Martins assumiu algumas vezes as funções de regente, para em 1994 esta função ser assumida pelo atual regente, João Marcelino Alves Costa.
É uma filarmónica que se manteve sempre em atividade ao longo da sua existência, participando em várias festividades, nomeadamente, festas em louvor do Divino Espírito Santo, procissões, concertos, touradas de praça e marchas de São João. Participou com alguns dos seus músicos em grupos de teatro que ao longo dos anos se formaram na freguesia, nas danças de Carnaval, tanto na Serreta como nas freguesias vizinhas das Doze Ribeiras e Raminho, abrilhantando durante vários anos, as festas daquelas freguesias.
Para que a Sociedade Filarmónica Recreio Serretense, chegasse à atualidade sem interrupções na sua atividade, com altos e baixos é certo, foi preciosa a contribuição e persistência dos músicos, regentes e diretores que por ela passaram.
No seu longo percurso, nunca teve possibilidade de sair da ilha, só em 2002 fez um intercâmbio com a Filarmónica de Feteira, da Ilha do Faial, tendo-se deslocado àquela ilha, no mês de agosto e recebido aquela filarmónica no mês seguinte.
Em setembro de 2005, recebeu na sua sede, a Filarmónica Lusitana de Estremoz, a mais antiga de Portugal, durante as festas de Nossa Senhora dos Milagres da Serreta. No ano seguinte, deslocou-se a Estremoz, no âmbito do intercâmbio com a mesma.
Sendo a vontade dos seus músicos fazer um registo áudio do seu trabalho, em outubro de 2007, foi efetuada a gravação do primeiro CD, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, com o objetivo de fazer o seu lançamento aquando das comemorações do 134.º aniversário, no mês de dezembro de 2007.
Em 2009 deslocou-se a Alcochete, no ano seguinte a São Vicente Ferreira, em São Miguel e em 2013, à Ilha do Faial para participar no 6.º Festival de Bandas Centenárias, organizado pela Filarmónica Artista Faialense.
Desde 2004, tem sido convidada para abrilhantar uma das corridas de toiros de praça que se realizam na Monumental Praça de Toiros de Angra do Heroísmo, inseridas nas festas Sanjoaninas, além de participações em festivais de Capinhas.
Dois anos após a gravação do primeiro CD e sendo esta ilha aficionada da festa brava, a Sociedade Filarmónica Recreio Serretense achou por bem fazer novo registo áudio, desta vez apenas com pasodobles, trabalho efetuado no auditório da Escola Padre Tomás de Borba, em 2009 e o lançamento do CD, em 2010.
Em 2011, atuou numa tourada de Praça no Campo Pequeno, em Lisboa, onde foram corridos toiros da Ganadaria Rego Botelho e as pegas estiveram a cargo dos Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
Em 2013, nas Festas Sanjoaninas atuou, em despique, com a Azores Band Of Escalon, da Califórnia num concerto de pasodobles taurinos, na Praça Velha, em Angra do Heroísmo.
Em 2014, participou no 1.º Concurso de Bandas da Agualva, ficando em 3.º Lugar.
Tem participado no Festival de Bandas do Porto Judeu, que já vai na 10.ª edição. A Câmara Municipal deliberou atribuir a Medalha de Mérito Municipal Cultural à Sociedade Filarmónica Serretense, pelo relevante contributo para a cultura ao longo de 150 anos.
Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense
Reunião de Câmara de 06-4-2023
Sessão da Assembleia de 21-4-2023
O Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense – Tomé Bello de Castro foi fundado em 1973, tendo sido o seu primeiro-cabo João Hermínio Ferreira. Sob o seu comando, o Grupo atuou nas diversas praças açorianas, tendo ocorrido várias deslocações de elementos do Grupo para atuarem nos Estados Unidos da América, mas nunca havendo uma deslocação de todo o Grupo.
Nas Sanjoaninas de 1989, após 16 anos de liderança, João Hermínio cede a jaqueta e o comando do Grupo a António Baldaya.
Sob o comando deste, o Grupo atinge a sua maturidade, alcançando prestações assinaláveis não só nas praças açorianas, mas também nos Estados Unidos da América, Canadá e Portugal Continental, tendo atuado ao lado dos principais Grupos do país, nunca deixando os seus créditos por mãos alheias. Neste período destaca-se, pela sua importância, a atuação, em 1999, na primeira praça do país, o Campo Pequeno.
Em 2001, durante o Concurso de Ganadarias da Feira de São João, Adalberto Belerique pega o primeiro toiro da corrida e recebe das mãos de António Baldaya a jaqueta de Cabo do Grupo, passando a comandá-lo daí em diante.
De 2001 até hoje, este Grupo tem sido presença assídua nas principais arenas do país, sempre integrando cartéis de nomeada. Destacando-se em 2003, a apresentação numa das praças mais emblemáticas para a forcadagem, Montemor, tendo também atuado em Vila Nova de São Bento. No mesmo ano, atuou na primeira corrida da Casa do Pessoal da RTP, nos Açores, com transmissão em direto no canal RTP1. Ainda nesse ano, encerra-se com 6 toiros nas Sanjoaninas, comemorando assim o seu 30.º aniversário.
Em 2004, participa na Corrida Real em Salvaterra de Magos.
Em 2005, atua em solitário na 2.ª Corrida da Casa do Pessoal da RTP, com transmissão em direto no Canal RTP1.
Em 2006, apresenta-se em Coruche e nas encostas do Douro, em São João da Pesqueira.
Em 2007, volta ao Campo Pequeno, atuando neste e nos dois anos seguintes, sempre em corridas televisionadas pelo canal TVI. Ainda em 2007, apresenta-se também na praça de Moura. Em 2008, na ilha Terceira, encerra-se com 6 toiros de diversas ganadarias regionais e nacionais, na comemoração do seu 35º aniversário, onde atuaram para além dos elementos atuais, os antigos, ficando bem patente as diversas gerações que constituem esta instituição.
Para além dos vários prémios alcançados ao longo do seu historial, em 2009, vence o Concurso de Cernelhas em Évora, disputado entre todos os Grupos de Forcados do país. Em virtude disso, apresenta-se na Praça de Évora no ano seguinte.
Em 2011, regressa ao Campo Pequeno, na Corrida do jornal Correio da Manhã, para pegar em solitário os toiros Rego Botelho, na apresentação desta ganadaria açoriana naquela Praça. No mesmo ano, apresenta-se na Feira de maio da Moita do Ribatejo.
Em 2012, após terminar a época açoriana, o Grupo desloca-se ao continente para participarem em espetáculos em Albufeira e Garvão.
Nos últimos anos realiza alguns treinos em ganadarias nacionais e tem sido presença assídua em Sevilha, na ganadaria Partido de Resina, ex-Pablo Romero, a convite do ganadeiro, onde efetua um treino e uma jornada de promoção dos Açores e da sua Cultura Taurina.
A época de 2013 será revestida de especial simbologia, por se tratar do 40.º aniversário da fundação do Grupo. Um extenso plano de atividades e atuações foi elaborado para comemorar a data, do qual se destacam a atuação no Campo Pequeno a 6 de junho e a Corrida Comemorativa, onde se fardaram atuais e antigos elementos, para pegarem 6 toiros, a 24 de junho, nas Sanjoaninas da ilha Terceira.
O atual Cabo João Pedro Ávila assumiu a chefia do Grupo, em 2018, após despedida das arenas do anterior Cabo Adalberto Belerique.
Para além dos marcos atrás referidos, este Grupo, ao longo da sua existência, tem sido um bastião de Defesa e Promoção da Festa Brava. Tem integrado todos os carteis na Ilha Terceira, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Santa Maria e São Miguel, bem como diversas corridas nos EUA e Canadá.
Da história do Grupo fazem ainda parte diversas organizações de Festivais Taurinos e Corridas de Toiros, bem como colóquios e eventos de promoção da Festa Brava.
Esta Instituição tem ainda um Grupo Juvenil que funciona como escola com o objetivo de incutir nos jovens valores como: Amizade; Lealdade; Humildade; Atitude; Coragem e Valor, entre outros, que são essenciais não só na sua vida de Forcados, mas em toda a sua existência. A Câmara Municipal deliberou atribuir a Medalha de Mérito Municipal Cultural ao Grupo de Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense – Tomé Bello de Castro, pelos 50 anos de defesa da tauromaquia
Rádio 97.3 FM WJFD – New Bedford
Reunião de Câmara de 17-5-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pela divulgação da língua portuguesa junto da diáspora, na costa leste dos Estados Unidos da América.
Rádio KLBS AM 1330 – Los Banos
Reunião de Câmara de 17-5-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pela divulgação da língua portuguesa junto da diáspora na Califórnia, Estados Unidos da América.
Luíz Rafael Martins do Carmo
Reunião de Câmara de 17-6-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pelos relevantes serviços prestados à comunidade Angrense.
Grupo Coral do Raminho
Reunião de Câmara de 17-6-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pelos 50 anos ao serviço da comunidade.
Dionísio Mendes de Sousa
Reunião de Câmara de 6-6-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pela valiosa atividade cultural e cívica.
Instituto Histórico da Ilha Terceira
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
O Instituto Histórico da Ilha Terceira foi fundado em 1942, em Angra do Heroísmo, como uma associação privada e por iniciativa de um grupo de pessoas que sentiam e assumiram responsabilidades pessoais no campo da cultura. A criação do Instituto, por homens liderados por Luís Ribeiro e José Agostinho, ambos com vocação para educadores públicos, e com nome feito e obra publicada – um na Etnografia e na História, outro principalmente nas Ciências da Natureza – refletiu muito do modo de ser do primeiro deles, membro do Instituto de Coimbra e de várias outras agremiações culturais portuguesas e estrangeiras. E assim o Instituto surgiu como uma pequena academia; com membros de número (os sócios efetivos) e membros correspondentes, para além da categoria dos sócios honorários. Em 1985, foram reformulados os estatutos e o regulamento interno do Instituto, de maneira a adaptá-lo à nova realidade autonómica – que fizera desaparecer os antigos distritos – sem embargo de preservar o essencial da associação e o seu carácter a um tempo privado e supletivo da ação cultural, baseado em estatuto da realidade local e regional, e em trabalho voluntário dos seus memebros. Instituto Histórico da Ilha Terceira assinala 75 anos da sua fundação e de relevantes contributos nas áreas da cultura e da história.
Luís Godinho
Reunião de Câmara de 22-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Luís Godinho, nasceu a 7 de março de 1983, em Angra do Heroísmo, é formado em Engenharia e Gestão do Ambiente, pela Universidade dos Açores. Possui um vasto currículo como fotógrafo, com especial enfoque em fotografia de natureza, de paisagem e de rua. O seu trabalho é internacionalmente reconhecido pelos editores dos principais sites e revistas de fotografia, dos quais se destacam a National Geographic, a Leica Fotografie International, Lens Culture, o 500px e o 1x, tendo ainda fotos publicadas na impresa nacional e internaticonal, nomeadamente nas revistas O Mundo da Fotografia, Visão e Vander Love Magazine. Do seu currículo destaca-se: primeira de segunda posições no concurso Água no Concelho, promovido pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo; vencedor no concurso Paisagens de Portugal, da revista O Mundo da Fotografia; vencedor no concurso I chot it the best photo competition, da Leica, na categorias “gatos”, recebendo ainda 16 marcas de excelência em distintas categorias do mesmo concurso; foi finalista do concurso mundial Portaits 2015, da Lens Culture; uma das suas fotografias foi eleita para o Top excelence of 2016, da Leica. É também autor da fotografia escolhida para a capa do livro Visions, considerando um dos mais conceituados e bonitos livros de fotografia do mundo, lançado em 2016 pelo 1x. Em 2014 publicou o livro de fotografia intitulado Luís Godinho. Em 2017 foi vencedor do Sony Photography Awards Portugal.
António Correia (Pantónio)
Reunião de Câmara de22-5-2017
Sessão da Assembleia de16-6-2017
António Correia, mais conhecido por Pantónio, nome artístico, nasceu em 1975, na freguesia de São Mateus da Calheta. É artista urbano de renome internacional, conhecido pelos monumentais murais de frescos, onde predomina o seu estilo de linhas simples, flexíveis e fluidas, com predominância das cores azul e negro. Enquanto adolescente frequentou os ateliês de escultura, modelagem, desenho e pintura do Instituto Açoriano de Cultura e expôs regularmente desenho e pintura. Estudou desenho na escola de Artes e Ofícios de Vila Nova de Cerveira e Tecnologias das Artes Gráficas, no Instituto Politécnico de Tomar. Em 1993 fez parte do grupo de jovens artistas representantes de Portugal no 50.º aniversário de UNESCO, Roménia. Em 2005 recebeu o prémio de ilustração da Macaronésia para os jovens artistas. Frequenntou em 2006 e 2008 os workshops de ilustração por João Catarino; ilustração editorial, por Richard Câmara e Banda desenhada por Zepe, das Belas Artes de Lisboa. Em 2011 e 2012 participou no Festival de Arte Urbana Walk&Talk Açores; na residência artística ARTUR e na exposição coletiva de artistas urbanos, “Além Paredes” da Galeria António Prates. Em 2013 expôs uma série de pintura, em Lisboa, chamada “IR” e seguidamente “IRA”. Em 2014 pintou o mural mais alto da Europa com 66 metros que ocupa a fachada lateral de um prédio situado no 13º bairro de Paris. Das obras realizadas pelo artista na Ilha Terceira destacam-se: em 2014/2015, Algumas pinturas/murais na Re-Act, na Praia da Vitória; em 2015, pintou um Mural na Casa do Sal/Oficina D’Angra; em 2016, pintura do Mural Walk&Talk, em Angra do Heroísmo; em 2017, deu uma aula aberta de desenho na Oficina D’Angra; em 2017, pintura de Paragem de urbana – conversa sobre Arte urbana – EB1 São Mateus – Transform//arte.
Almanaque do Camponez
Reunião de Câmara de 4-4-2017
Sessão da Assembleia de 28-4-2017
O Almanaque do Camponez foi editado pela primeira vez em 1917, por Manuel Joaquim de Andrade, proprietário da Tipografia e Livraria Andrade. O Almanaque do Camponez foi o projeto mais emblemático saído da Tipografia Andrade, chegando aos nossos dias, desde há 100 anos, sem qualquer interrupção, embora, com o fecho da Tipografia, em 1984, passasse a ser impresso nas Gráficas de Angra. Com a modernização dos equipamentos, o Almanaque do Camponez passou a ser composto e impresso utilizando novas técnicas, mas mantendo o mesmo formato e aparato gráfico. São os conteúdos formativos, informativos, socioculturais e de entertenimento que têm garantido a continuidade do Almanaque do Camponez. Revelam-se as informações meteorológicas que, ao longo do ano, avisam os seus consultores quanto ao estado do tempo e aconselhando os agricultores quanto a sementeiras e colheitas. Releve-se que, em tempos de iliteracia quase geral nos Açores, o Almanaque do Camponezera uma das poucas publicações que despertavam interesse pela leitura. Assim, não nadmira que tenha conhecido triagens de 9000 exemplares, distribuídos e vendidos em todas as ilhas das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como Portugal Continental, onde, ao longo dos anos, conheceu e efermizou publicações semelhantes. Pela persistência e êxito de Manuel Joaquim de Andrade na publicação do Almanaque do Camponez, foi-lhe concedida a ínsígnia de de Cavaleiro da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial. Após o falecimento de Manuel Joaquim de Andrade, o Almanaque do Camponez, passoua ser editado pelo filho Elvino Lonnet Andrade, a que se seguiu o neto Luís Lester Fagundes Andrade e, atualmente, cabe ao bisneto Luiz Filipe de Matos Andrade cumprir essa tarefa. OAlmanaque do Camponez prefez no corrente ano 100º edição ininterrupta.
Marcolino Candeias Coelho Lopes, a título póstumo
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Marcolino Candeias Coelho Lopes, nasceu em Angra do Heroísmo, em 28 de agosto de 1952 e faleceu no dia 1 de maio de 2016, também em Angra do Heroísmo. Completou os estudos secundários na sua cidade natal, revelou-se como poeta, ainda estudante liceal, em páginas académicas e na “Glacial”, suplemento literário de A União. Iniciou estudos superiores na Universidade de Coimbra, onde obteve o bacharelato em Filologia Românica e a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas. Professor estagiário do ensino secundário, foi assistente de Linguística na Universidade dos Açores e na Universidade de Coimbra. O seu percurso profissional passa pelo Canadá, onde foi professor convidado (leitor) de Língua, Literatura e Culturas Portuguesa e Brasileira no Département d’Études Anciennes et Modernes da Universidade de Montreal, Quebeque, tendo sido também chefe da Secção de Estudos Portugueses e Brasileiros do mesmo departamento; no âmbito da sua atividade docente, participou em vários congressos e proferiu diversas conferências e palestras. Permaneceu naquele país 11 anos, tempo durante o qual teve a oportunidade de presenciar atentamente o desenrolar de diversos episódios da história dos anos 80 e 90 do nacionalismo quebequense, designadamente a preparação, desenvolvimento e desaire do Acordo de Lac Meech e a realização do Referendo de 1996, que derrotou por uma margem estreita os anseios dos independentistas. Ainda em Montreal, esteve ligado à imprensa comunitária de língua portuguesa. Entretanto, desempenhou as funções de assessor e secretário executivo do conselho de administração da Caisse d’Économie des Portugais de Monteréal, cooperativa de poupança e crédito fundada por emigrantes portugueses, filiada na poderosa rede de caixas populares do Mouvement Desjardins. Depois de regressar aos Açores, foi diretor da Casa de Cultura da Juventude de Angra do Heroísmo, até ser nomeado Diretor Regional da Cultura. Marcolino Candeias é considerado uma das vozes mais importantes do grupo a que pertenceu e a que se convencionou chamar Geração Glacial, fundamentalmente preocupado com os valores mais profundos relacionados com a sociedade, a liberdade, a democracia e o papel do homem neste contexto e que trouxe um contributo considerável à atividade literária nos Açores. Um dos maiores poetas do arquipélago, colaborou em diversos jornais e revistas nacionais e estrangeiras. É também autor de estórias orais, de existem registos videográficos, que relatam a visão de um antigo emigrante terceirense de origem rural na Califórnia (Joe Canoa), sobre os valores e comportamentos do mundo envolvente. Está representado em numerosas antologias poéticas.
José Henrique Toste Pimpão
Reunião de Câmara de 23-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
José Henrique Toste Pimpão nasceu a 1 de dezembro de 1938 na freguesia de Santa Luzia de Angra. Fez o Curso Geral do Comércio na Escola Industrial e Comercial de Angra do Heroísmo. Trabalhou na indústria de bordados, tendo-se reformado em 2006. A sua maior paixão reside nas tradicionais touradas à corda, fazendo um trabalho sistemático de registo, divulgação e publicação de estatísticas, entrevistas, comentários e opiniões na imprensa escrita, na rádio e na televisão.
Tertúlia Tauromáquica Terceirense Thomé Bello de Castro
Reunião de Câmara de 23-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Pelo relevante papel no desenvolvimento da atividade taurina na Ilha Terceira.
Nellie Leal Pedro
Reunião de Câmara de 02-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Nellie Leal Pedro nasceu a 20 de setembro de 1960, na Ilha Terceira, tendo emigrado para o Canadá. Formou-se em Artes da Rádio e Televisão pelo Instituto Politécnico de Ryerson e em Bens Imobiliários pela Universidade de George Brown. É produtora e apresentadora do programa “Gente da Nossa T.V.”. Desde sempre fomentou e estreitou laços de amizade e colaboração com as instituições da sua terra, promovendo a cultura açoriana junto da diáspora.
Norberto Ávila
Reunião de Câmara de 02-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Norberto Ávila nasceu a 9 de setembro de 1936 em Angra do Heroísmo, tendo desde cedo revelado um invulgar gosto pela leitura e pela criação literária. Estudou técnicas teatrais e realizou diversos cursos especializados na área da cultura e da dramatologia. As obras de Norberto Ávila, na grande maioria publicadas, têm sido representadas em teatros profissionais e por grupos amadores.
Colégio de Santa Clara
Reunião de Câmara de 03-07-2015
Sessão da Assembleia de 30-6-2015
Diamantino Ferreira Ávila
Reunião de Câmara de 19-06-2015
Sessão da Assembleia de 30-6-2015
António de Freitas Machado Mendes
Reunião de Câmara de 08-05-2015
Sessão da Assembleia de 30-6-2015
Francisco Ferreira dos Santos (Ferreirinha das Bicas)
Reunião de Câmara de 06-06-2014
Sessão da Assembleia de 18-06-2014
Avelino de Freitas Meneses
Reunião de Câmara de 11-06-2012
Sessão da Assembleia de 19-06-2012
José Guilherme Reis Leite
Reunião de Câmara de 11-06-2012
Sessão da Assembleia de 19-06-2012
Jorge Eduardo Abreu Pamplona Forjaz
Reunião de Câmara de 11-06-2012
Sessão da Assembleia de 19-06-2012
Álvaro Pereira da Silva Leal Monjardino
Reunião de Câmara de 11-06-2012
Sessão da Assembleia de 19-06-2012
José Manuel Flores Ribeiro Pinto
Reunião de Câmara de 21-05-2009
Sessão da Assembleia de 29-06-2009
Victor Santos
Reunião de Câmara de 28-02-2008
Sessão da Assembleia de 15-06-2007
Grupo de Baile da Canção Regional Terceirense
Reunião de Câmara de 04-12-2008
Sessão da Assembleia de 29-06-2006
Coro Tibério Franco
Reunião de Câmara de 25-5-2006
Sessão da Assembleia de 28-04-2006
Grupo de Teatro Pedra – Mó
Reunião de Câmara de 06-01-2005
Sessão da Assembleia de 28-02-2003
Manuel José Dias Júnior
Reunião de Câmara de 14-06-2005
Sessão da Assembleia de 09-06-2005
Dimas Inácio de Sousa Matos
Reunião de Câmara de 27-12-2002
Sessão da Assembleia de 28-02-2003
Sociedade Musical e Recreio da Terra Chã
Reunião de Câmara de 06-03-2003
Sessão da Assembleia de 28-04-2002
Durval Augusto Pereira
Reunião de Câmara de 27-12-2002
Sessão da Assembleia de 28-02-2003
Manuel da Silva Fernandes
Reunião de Câmara de 27-12-2002
Sessão da Assembleia de 28-02-2003
Rádio Clube de Angra
Reunião de Câmara de 13-03-1997
Sessão da Assembleia de 29-04-1997
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Mérito Cultural e Desportivo
Luís Carlos de Noronha Bretão
Reunião de Câmara de 05-09-2002
Sessão da Assembleia de 20-09-2002
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Mérito Cultural e Filantrópico
João de Brito do Carmo Menezes
Reunião de Câmara de 05-09-2002
Sessão da Assembleia de 20-09-2002
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Mérito Desportivo
João de Lima Barcelos (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 7-6-2024
Sessão da Assembleia de 19-6-2024
João de Lima Barcelos nasceu a 16 de maio de 1946, na freguesia de São Bento, em Angra do Heroísmo.
Sócio de longa data do Sport Club Angrense, João Barcelos dedicou boa parte da sua vida ao clube do coração, com uma forte ligação à formação e colaborando nas mais diversas áreas.
Foi presidente do SC Angrense nas épocas 1977/1978 e 2004/2005, mantendo-se sempre, desde 1977 em quase todas as direções até ao seu falecimento em 2023.
Como forma de reconhecer a sua dedicação, o Sport Club Angrense promove, desde 2021, o Torneio Angra do Heroísmo Cup – Troféu João Barcelos, destinado aos escalões etários de Sub-11 e Sub-13.
Num artigo da autoria de Hélio Vieira, publicado na revista “O Angrense”, em 1 de dezembro de 2011, referente ao 82.º aniversário do clube, João de Lima Barcelos é caracterizado da seguinte forma: “João Barcelos personifica a dedicação e o amor ao Angrense. Todos os dias ele está na primeira linha no apoio às atividades dos escalões de formação. É como se fosse para os mais novos uma espécie de pai ou avô, sendo frequente ouvir alguém chamar pelo “senhor João” ou “Ti João” (…). Era a ele que toda a gente recorria caso fosse preciso resolver algum problema. Se a máquina de lavar avaria ou se a carrinha se recusava andar, todos apontavam para João Barcelos. Com a sua infinita paciência e dedicação nunca se recusou a resolver os problemas”.
Faleceu, em Angra do Heroísmo, a 28 de setembro de 2023.
Associação de Futebol de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pela sua atividade na área desportiva ao longo de 100 anos.
Criada em 4 de agosto de 1921, a Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), pioneira no Arquipélago dos Açores e a sétima mais antiga do país, tem desenvolvido uma ação de Utilidade Pública Desportiva, de reconhecido valor, nas Ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa.
A Associação de Futebol de Angra do Heroísmo tem como obrigações promover, regulamentar e dirigir, a nível local, a prática do Futebol nas suas variantes de Futebol 11, de Futebol 7 e de Futsal, de acordo com as orientações da Federação Portuguesa de Futebol, da qual é associada, tal como as 21 homólogas do país, das quais duas estão, também, sedeadas na Região Autónoma dos Açores e uma na Região Autónoma da Madeira.
Esta instituição conta atualmente com 68 clubes filiados, 31 com atividade desportiva.
Carlos Alberto Silva Sousa
Reunião de Câmara de 6-6-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pelo relevante percurso na área do desporto.
Carlos Alberto Alves da Silva
Reunião de Câmara de 6-6-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pelo relevante percurso na área do desporto.
Leodolfo Bettencourt Correia
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Leodolfo Bettencourt Correia, nascido a 26 de janeiro de 1956, é licenciado em Educação Física pela Escola Superior de Educação de Lisboa e portador da carteira de treinador de II grau. A sua atividade como pessoa ligada ao atletismo distribui-se quase sempre pelas três dimensões que estruturam qualquer modalidade desportiva, o dirigismo, o treino e a arbitragem. Nas modalidades não profissionais inseridas em pequenas comunidades com estruturas associativas de pequena dimensão onde a falta de pessoas para desempenhar as diversas funções é uma das principais causas que impedem o desenvolvimento desportivo, em que todos são um pouco de tudo independentemente do seu papel principal. Nesse contexto, ao longo de 39 anos de atividade, foi dirigente, treinador e juiz. Como treinador iniciou a sua carreira na época desportiva de 1978/1979, atividade que manteve praticamente continua até atualidade. Ao longo deste tempo serviu as seguintes instituições: entre 1978 e 1981, trabalhou para a Delegação dos Desportos da Horta nas Lajes do Pico; entre 1981 e 1983, trabalhou para a Delegação dos Desportos de Angra do Heroísmo como coordenador da modalidade, cargo este que depois voltaria a desempenhar mais tarde durante vários anos; entre 1983 e 1984, treinou o Clube Boa Viagem; entre 1984 e 1996, treinou a a Associação de Atletismo da Ilha Terceira e a partir de 1988 até 2010 também exerceu as funções de coordenador e de treinador do Inatel e em 2008 até à atualidade volta a treinar para a ACM. Ao longo da carreira o seu trabalho centrou-se na área da formação desportiva, tendo os seus melhores resultados de atletas individuais atingido um recorde nacional, duas vezes integrado a seleção nacional, um terceiro melhor de sempre, alguns vicecampeões nacionais, entre outros resultados de menor relevo mas também importantes. Coletivamente e na área do atletismo sénior destacava-se a participação da ACM em 1994 nos campeonatos nacionais, em femininos e masculinos, na 3.ª divisão nacional, e na primeira participação coletiva de equipas açorianas em campeonatos de provas de pista ao ar livre.
Maria Manuela Picoto Rosário Capinha Duarte
Reunião de Câmara de 02-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Maria Manuela Picoto Rosário Capinha Duarte nasceu a 29 de março de 1961 na freguesia de Santa Justa em Lisboa. Desde cedo, foi praticante de várias modalidades desportivas tendo sido federada em ginástica artística, andebol, atletismo, judo e mergulho amador. Licenciou-se em educação física e desporto. Lecionou na Escola Secundária de Jerónimo Emiliano de Andrade, Escola Básica de Angra do Heroísmo e na Escola Básica e Secundária Tomás de Borba. Manuela Duarte exerceu as funções de coordenadora disciplinar, diretora de instalações e de turma. Em 1986, começa a sua carreira de treinadora de ginástica rítmica no Clube de Judo de Angra do Heroísmo. Faleceu em 2015.
Sofia Alexandra Sousa Pires
Reunião de Câmara de 05-06-2008
Sessão da Assembleia de 30-06-2008
Sport Club Angrense
Reunião de Câmara de 26-01-2004
Sessão da Assembleia de 27-02-2004
Sporting Clube “Os Leões”
Reunião de Câmara de 21-02-2002
Sessão da Assembleia de 28-02-2002
Sport Club Barreiro do Porto Judeu
Reunião de Câmara de 21-12-2000
Sessão da Assembleia de 18-12-2000
Sport Club Lusitânia
Reunião de Câmara de 27-02-1997
Sessão da Assembleia de 29-04-1997
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Mérito Filantrópico
Jácome Augusto Paim de Bruges Bettencourt
Reunião de Câmara de 8-7-2024
Sessão da Assembleia de 19-6-2024
Jácome Augusto Paim de Bruges Bettencourt, nasceu a 5 de setembro de 1946, na freguesia da Matriz, cidade da Horta, ilha do Faial, Açores. Iniciou os seus estudos na terra natal, até ao exame da 3.ª classe, realizando depois o da 4.ª classe, em Oeiras e exame de admissão ao ensino secundário no Liceu Nacional de Oeiras, tendo frequentado o Colégio Oliveira Martins (Amadora). Fez o curso geral liceal e complementar no Liceu de Passos Manuel (Lisboa), Colégio Manuel Bernardes (Quinta dos Azulejos, Paço do Lumiar, Lisboa), Liceus de Ponta Delgada e Angra. Prosseguiu a sua formação nas antigas Escolas de Regentes Agrícolas de Santarém e Évora (D.T., 49 e 5º ano).
Fez formações na área da comunicação institucional autárquica, nomeadamente pelo CENJOR e Associação Nacional dos Municípios Portugueses, em Lisboa e Coimbra. Participou em vários Encontros de Boletins Municipais em Santarém, Alfândega da Fé, Angra do Heroísmo, Almada, Câmara de Lobos, Beja, Amadora, etc. Foi responsável pela coordenação do Boletim Municipal de Angra, que ganhou três prémios A.T.A.M., um deles, como referiu o “Diário Insular” a 12 de abril de 1994, foi-lhe atribuído por voto secreto de cerca de meia centena de boletins congéneres por o considerarem o melhor Órgão de Informação Autárquico de Portugal, e assim Prémio Nacional dos Boletins Municipais/1994, entregue durante o V Encontro Nacional respetivo.
É funcionário aposentado do Município Angrense, onde trabalhou mais de três décadas, no setor cultural e, integra ainda a Comissão de Toponímia Angrense, desde 2006. Organizou exposições de pintura, escultura, cerâmica, artesanato, colecionismo, fotografia, medalhas, verónicas, numismática, filatelia, ex-líbris, ex-votos, relógios, peças do tear, brinquedos, bengalas, bordões, leques, scrimshaws (dentes de cachalote gravados e objetos de marfim inerentes), pertences de cozinha, moinhos de café, artefactos da vitivinicultura, automóveis antigos: Passeio de automóveis antigos, da Madre de Deus para a Praça Velha, em maio 1984, e Mostra de automóveis antigos no Museu d’Angra (19Ago1985), etc.
É Cônsul Honorário da República de Cabo Verde nos Açores, cuja carta patente com concessão do Exequátur é de 1996, cargo que deixou a 15 de maio de 2023, a seu pedido.
Exerceu o cargo de vice-presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, após o 25 de Abril de 1974. Foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo e por inerência vogal da antiga Comissão Distrital de Assistência (1974 a 1976) e fez parte de elencos diretivos em várias Instituições.
É colaborador em O.C.S. desde 1962, escrevendo em jornais e revistas, tanto dos Açores, como do Continente, tendo-se iniciado com artigos no semanário “O Debate” (Lisboa) e no jornal Caricatura a carvão sobre papel, feita por artista russo em São Petersburgo, 2009, Catedral de São Nicolau dos Marinheiros, (Panteon dos Czars) e em “O Telégrafo” (Horta). Foi editor e diretor da revista Verdelho, órgão pertencente à Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, Terceira, da qual foi um dos confrades fundadores a 10 de março de 1993 e integrou cargos diretivos como o de Grão-Mestre, de 2006 a 2010. Colaborou em programas culturais de Martins do Carmo no Rádio Clube d’Angra, de Emanuel Carreiro na R.T.P.-Açores, de Fátima Lopes na T.V.I, e do Prof. Doutor José Hermano Saraiva, na RTP. Publicou seis livros e dezenas de trabalhos em órgãos de instituições de natureza cultural ou social. Tem também largas centenas de artigos publicados em mais de duas dezenas (títulos) de O.C.S. Nalguns dos seus escritos usa vários pseudónimos, como Ponce de Leão (P. de L.) Augusto da Horta (A. da H.) e J.B.B. Prefaciou obras como “O Jogo do Pau na Ilha Terceira. Contribuição para a sua história” Ed. C.M.A.H., 1992 e “O Império da Caridade do Corpo Santo ou Ermida de S. João Baptista” Ed. da Comissão do seu Centenário, 1995, obras de Paulo Ávila de Melo; assim como “Filósofos da Rua” 3.ª Ed. C.M.A.H., 1993, e apresentação de “O Teatro Angrense. Elementos para a sua história”, 1993 Ed. C.M.A.H., livros da autoria de Augusto Gomes, ou “Casa-Museu de Francisco Ernesto Oliveira Martins”, 1994, e posfácio à “Memória Histórica da Edificação dos Paços do Concelho de Angra do Heroísmo” Ed. C.M.A.H. 2016, entre outros textos a pedido de autores amigos. É, cofundador de Confraria da Alcatra da Ilha Terceira em 14 de abril de 2006, e Confrade de Honra na categoria de Mestre da Confraria Gastronómica “Panela ao Lume”, com sede em Guimarães, onde foi entronizado em 30 de setembro de 2006 e por unanimidade a mesma Confraria conferiu-lhe o Galardão de Excelência com o Grau de Amigo. Realizou uma exposição de medalhas camonianas de Coleção Jácome de Bruges Bettencourt, na Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo (Palácio Bettencourt), no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas a 10 de Junho de 1982, mandando cunhar uma medalha alusiva ao evento. Colaborou nas Comemorações Tricinquentenárias, 1883 – 1983, da elevação da Horta de vila a cidade, com uma exposição de Medalhas Camonianas da já referida Coleção Jácome de Bruges a 10 de Junho de 1983 no salão de Sociedade Amor da Pátria. Na abertura deste ato, fez uma palestra sobre o tema: “A Medalhística Portuguesa”. Integrou em representação do Instituto Açoriano de Cultura, a Comissão Executiva das Comemorações dos 450 anos da cidade de Angra do Heroísmo, 1534 – 21 de Agosto de 1984. Em 1987, inicia um ciclo de exposições ex-librísticas, com peças da sua coleção, a maior dos Açores, por Angra, Horta, Ponta Delgada, Biscoitos, Lisboa e Évora. Apresentou nos Paços do Concelho d’Angra uma exposição de marcas de posse bibliotecárias da Família imperial Russa Romanov, com vinte e duas peças de grande raridade. Na Horta, em outubro de 1995, na casa que foi da família Bensaude organizou com Sérgio Avelar a exposição de ex-libris “A Náutica na Ex-Librística Portuguesa”, com catálogo de 42 páginas. Fez mais de três dezenas de exposições, apresentando mais de 3 000 ex-libris continentais e açorianos, assim como foram lançados livros da temática, como a monumental obra “Ex-Libris Portugueses Heráldicos”, da autoria de Sérgio Avelar Duarte, a caminho de três volumes. É colecionador de antiguidades e investigador de arte, desde novo. Da sua passagem pela Misericórdia de Angra do Heroísmo, consta em ata de 18 de abril de 1978, aprovado por unanimidade da Mesa Administrativa, um Louvor “pela dedicação demonstrada no I Congresso Regional das Misericórdias dos Açores, que teve a seu cargo a organização de programas e contatos com as Misericórdias do Arquipélago e órgãos de comunicação social”. Foi na década de noventa homenageado pelo Grupo de Amigos Dou-Dão-Bai, constituído por membros das Confrarias do Douro, Dão e Bairrada, deslocados a Angra. Em Assembleia Geral de 29 de junho de 2003 da Associação dos Imigrantes nos Açores – AIPA, é-lhe atribuída a qualidade de Sócio Honorário pelo excelente contributo dado ao fomento das relações entre a Região Autónoma dos Açores e Cabo Verde. Em 2016, a AIPA volta a prestar-lhe homenagem pelos 20 anos ao serviço da comunidade cabo verdiana como Cônsul Honorário da República de Cabo Verde nos Açores. Em 27 de abril de 2016, em cerimónia no Auditório Prof. Doutor Adriano Moreira, da Sociedade de Geografia de Lisboa é-lhe entregue a Medalha de Mérito da Academia Portuguesa de Ex-Libris, de que é sócio efetivo.
Como Cônsul desenvolveu interessante e intensa ação no estabelecimento de acordos juvenis, com especial incidência nos ensinos profissional e universitário, no sentido de maior aceitação de estudantes cabo-verdianos nos cursos ministrados na Região Autónoma dos Açores. Também fomentou com êxito o envio de livros, material escolar, brinquedos e medicamentos. Apoiou intercâmbios no desporto, entre os Açores e Cabo Verde. Incrementou geminações entre Cidades Cabo-Verdianas e Açorianas.
O Governo de Cabo Verde aprovou a atribuição da Medalha de Serviços Distintos ao Cônsul Honorário Jácome de Bruges Bettencourt.
Um dos livros de maior sucesso da sua autoria foi “A Cerâmica Terceirense na Obra do seu Maior Artista Joaquim Laureano” publicado em 1996, numa edição de 1 000 exemplares.
Recolhimento Jesus Maria José – Mónicas
Reunião de Câmara de 08-05-2023
Sessão da Assembleia de 07-06-2023
Crê-se que o Lar do Recolhimento de Jesus Maria José – Mónicas tenha sido fundado por volta do ano de 1747, por D. Mónica Maria Francisca de Sousa e Andrade ou D. Mónica Maria da Apresentação, nome veio a adotar.
Ao falecer em 22 de janeiro de 1768, D. Mónica deixou testamento constituindo seu herdeiro universal o Recolhimento Jesus Maria José, instituição que, inicialmente, se dedicou a recolher apenas senhoras cuja situação socioeconómica fosse frágil, mães solteiras ou outras sem suporte familiar ou socialmente marginalizadas.
As recolhidas, como se designavam à época, eram pessoas autónomas e autossuficientes que participavam na manutenção das instalações e dos espaços de cada uma. Posteriormente, com o envelhecimento das próprias residentes, sentiu-se necessidade de passar a designar este Recolhimento como Lar de Idosos e, a partir de então, a Instituição passou a contar com um maior número de funcionárias e com utentes essencialmente a partir dos sessenta e cinco anos de idade, salvo algumas exceções.
A Instituição tem a sua sede num edifício centenário, doado para fins de solidariedade social pelas proprietárias originais. Ainda que o edifício tivesse as condições mínimas em termos de espaço para o acolhimento do público a que se destina, houve a necessidade de realizar obras profundas de remodelação e adaptação às atuais exigências legais, constituindo-se como um importante marco para a modernização e melhoria dos serviços oferecidos pela instituição.
Numa intervenção direcionada para a população do sexo feminino, tendo sempre presente os valores e os princípios do cuidar. Isto é, está subjacente o respeito pela individualidade de cada um, o poder de escolha, o poder de decisão e a autonomia da idosa. O cumprimento destes valores assume-se como fundamental para o respeito pelos direitos das residentes.
Câmara Municipal deliberou atribuir a medalha de Mérito Municipal Filantrópico ao Lar do Recolhimento de Jesus Maria José – Mónicas, pelos 275 anos de relevantes serviços à comunidade.
Associação de Dadores de Sangue da Ilha Terceira
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pela sua atividade na área da solidariedade ao longo de 50 anos.
A Associação de Dadores de Sangue de Angra do Heroísmo, agora Associação de Dadores de Sangue da Ilha Terceira, foi fundada em 27 de abril de 1972, por Mária Lima, Artur Cunha de Oliveira, Francisco Paim, Mário Sousa, Gilberto Amarante e João de Avila.
Sob o lema “Doar Sangue é Salvar Vidas”, a Associação de Dadores de Sangue da Ilha Terceira tem desenvolvido a sua atividade ao longo de 50 anos, com o desiderato da proteção de vidas humanas, por meio da doação desinteressada de sangue para fins terapêuticos a feridos e a doentes.
A Associação de Dadores de Sangue da Ilha Terceira organiza todos os anos iniciativas de sensibilização e de promoção da dádiva de sangue em toda a ilha Terceira, envolvendo diversas instituições e setores da sociedade.
Atualmente a Associação conta com cerca de 1076 associados, cujo espírito de voluntariado é um exemplo notável de humanidade.
Associação de Dadores de Sangue da Ilha Terceira é associada da Federação das associações de Sangue de Portugal, assumindo a delegação da Região Autónoma dos Açores, que tem como missão permanente e constante congregar vontades e recursos humanos e logísticos para assegurar resposta às necessidades de sangue, através da dádiva anónima, benévola, altruísta e voluntária.
Cozinha Económica Angrense
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pela sua atividade na área da solidariedade ao longo de 125 anos.
A Cozinha Económica Angrense é uma instituição particular de solidariedade social, fundada em 17 de abril de 1897 por Maria Guilhermina de Bettencourt Mesquita. Os primeiros estatutos apresentam a data de 5 de agosto e foram aprovados pelo Governo Civil em 9 de novembro daquele ano. Foram ainda subscritos por uma Comissão Fundadora composta por Alfredo da Silva Sampaio, Gervásio Lourenço, Manuel de Macedo Pereira, António Miguel da Silveira Moniz, Alfredo Pamplona Machado Corte-Real, João de Leos Bettencourt e José Maria Coelho de Lima.
Esta instituição tinha como objeto social distribuir, gratuita e diariamente, refeições a pessoas carenciadas, estando ainda disponível para fornecer refeições diárias a pessoas ou famílias a preços ajustados às condições socio económicas de cada um dos beneficiários.
O sismo de 1 de janeiro de 1980 afetou a sede da instituição e condicionou gravemente a sua atividade.
Mais tarde, conscientes da importância da instituição no apoio à população, mas também da necessidade de ajustamentos aos estatutos, a Comissão Administrativa liderada por João Maria Borges da Costa de Sousa Mendes, da qual também faziam parte Luis Filipe Cota Bettencourt Moniz Barreto, Humberto Sérgio Ávila, Paulo Lima e Miguel Teles, tomaram a decisão de dinamizar a Cozinha Económica Angrense.
Esta Comissão promoveu a renovação e atualização dos estatutos, reanimou o quadro social da instituição e, com o apoio do Governo dos Açores, restaurou e construiu uma nova cozinha para prosseguir a atividade de confecionar e distribuir refeições, consolidando o fim para o qual havia sido fundada.
O impulso atrás referido, associado ao estabelecimento de parcerias com diversas instituições, assegurou, até o presente, a continuidade do fornecimento de refeições a preços ajustados ao rendimento dos utentes.
António Eduardo Gonçalves Nunes
Reunião de Câmara de 17-5-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pela promoção das tradições e língua portuguesa nas comunidades da diáspora açoriana nos Estados Unidos da América.
Basílio Narciso de Sousa
Reunião de Câmara de 22-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Basílio Narciso de Sousa, nasceu em 13 de março de 1935, na freguesia da Nossa Senhora da Conceição. Foi notável praticante de hóquei em patins, ténis de mesa e ténis de campo, bem como futebolista. A primeira equipa de hóquei em patins que se formou na ilha Terceira contava com a sua participação. Foi um dos quatro sócios fundadores do clube de Ténis de Campo da Terceira, modalidade que praticou mais de 35 anos. Foi campeão açoriano de ténis de campo. Iniciou a sua vida laboral, muito jovem, no comércio angrense e depois como funcionário de escritório da Empresa de Viação Terceirense E.V.T.. Participou em Direções no Rádio Clube de Angra e Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio dos Artistas. Presidiu à Junta de Freguesia da Sé entre janeiro de 1999 a outubro de 2013, cargo que exerceu grande dedicação.
Carlos António Simas Bretão
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Carlos António Simas Bretão, natural da freguesia do Raminho, concelho de Angra do Heroísmo, faleceu em 11 de outubro de 2015. Mereceu a consideração dos seus conterrâneos pelos serviços que lhes prestou, ao longo da sua vida socioprofissional, quer como funcionário da Casa do Povo do Raminho, quer como cidadão, sempre comprometido com a melhoria da qualidade de vida de quantos lhe mostravam manifestas necessidades. Mostrou também os seus dotes de animador, promovendo e participando em realizações de âmbito cultural, como as semanas vividas por ocasião dos Anos Internacionais dos Jovens, do Idoso e da Família. Igualmente foi notória a sua intervenção na organização das “Danças de Carnaval” e de espetáculos de teatro. Para além de sócio de instituições sociais, religiosas e culturais, marcou, com competência, generosidade e inspiração, as manifestações etnográficas que figuraram, durante vários anos, nos programas das Sanjoaninas. Não se furtou também às atividades cívicas, tendo exercido também cargos autárquicos, nomeadamente o de Presidente da Junta de Freguesia.
Casa de Saúde do Espírito Santo
Reunião de Câmara de 4-4-2017
Sessão da Assembleia de 28-4-2017
A assistência psiquiátrica feminina na Ilha Terceira só atinge a equiparação aos cuidados com os doentes masculinos com a abertura em 1967 da Casa de Saúde do Espírito Santo, pertença do instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Esta Casa, uma das doze casas que as Irmãs têm no território nacional, presta serviços na área de Saúde Mental ao grupo central e ocidental dos Açores. Dedicou-se à reabilitação intra-hospitalar e extra-hospitalar com a criação da primeira residência para doentes mentais na comunidade (1996), nos Açores, tendo desenvolvido oficinas como área ocupacional estruturada, entre muitas outras intervenções na comunidade. A Instituição foi certificada em 2014 pela Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ) com o nível Assurance Equass. Esta certificação foi renovada em 2016 como prémio pelos cuidados de qualidade que se prestam na Instituição. É reconhecido o mérito pelos serviços prestados à comunidade na área da saúde mental, ao longo dos últimos 50 anos.
Delegação da Cruz Vermelha de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 17-4-2017
Sessão da Assembleia de 28-4-2017
Sob os hospícios da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, cuja missão é defender a paz, garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, menorizar os efeitos da guerra e promover a vida e a saúde, é criada em 12 de julho de 1917 a Delegação da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, com sede na cidade de Angra do Heroísmo. Em 1943 a Delegação da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha assume as competências de delegação de guerra. Durante o conflito da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Colonial, a Delegação deu provas de organização e do incansável esforço para socorrer as vitimas da guerra e minorar-lhes os sofrimentos. Em 1980, releva-se o trabalho de socorro às vitimas do sismo que assolou a ilha Terceira, com a montagem de tendas, distribuição de bens essenciais em cenário de catástrofe. Em tempos de paz, a Delegação da Cruz Vermelha de Angra do Heroísmo, pautou-se pelo trabalho de apoio aos agregados familiares com maiores dificuldades através da distribuição de alimentos e de roupa. Destaca-se ainda o trabalho de enfermagem em regime de ambulatório às populações. É reconhecido os serviços prestados à comunidade, ao longo dos últimos 100 anos.
Jorge Manuel Martins Ormonde
Reunião de Câmara de 23-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Jorge Manuel Martins Ormonde nasceu a 21 de janeiro de 1940 na freguesia de São Bartolomeu, Ilha Terceira. Foi marçano, estando atualmente reformado. Fez parte da Assembleia de Freguesia e foi Presidente de Junta da Freguesia de São Mateus da Calheta. É um cidadão ativo e empenhado, colaborando com as diversas instituições da freguesia.
Base Aérea n.º 4
Reunião de Câmara de 23-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
A Base Aérea n.º 4 tem por missão a busca e salvamento, o transporte tático e o patrulhamento marítimo na área do arquipélago. As suas unidades aéreas desempenham um papel de extraordinário relevo no apoio às populações e autoridades civis, nomeadamente, através das evacuações sanitárias e do transporte inter-ilhas. Foi agraciada com a medalha de ouro dos serviços distintos e com o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República, bem como o louvor e a medalha de ouro de serviços distintos concedidos ao Grupo Operacional 41 pelo Ministro da Defesa Nacional.
Manuel Ataíde Espínola Bettencourt
Reunião de Câmara de 23-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Manuel Ataíde Espínola Bettencourt nasceu a 6 de dezembro de 1943, na freguesia de Guadalupe, Ilha Graciosa. Atualmente encontra-se reformado. Há 35 anos que é sócio da Sociedade Filarmónica Recreio dos Artistas, integrando desde 1994 a direção daquela agremiação,primeiro como secretário, depois, durante 13 anos, como diretor. Exerce, desde 2007, o cargo de presidente da Direção.
Gualter da Silva Carvalho
Reunião de Câmara de 02-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Gualter da Silva Carvalho nasceu a 17 de novembro de 1938 na freguesia da Relva, Ilha de São Miguel. Fez o curso de Oficial Miliciano. Foi Comandante da PSP de Angra do Heroísmo e Diretor da Aerogare Civil das Lajes. Recebeu várias condecorações, prémios, e louvores que atestam as suas qualidades como cidadão responsável e competente, de notável humildade e sentido de cumprimento de missão em favor dos outros.
Jorge Eduardo da Silva (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 02-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Jorge Eduardo da Silva nasceu no dia 5 de janeiro de 1946 e dedicou a sua vida a uma intensa atividade cívica. Foi o primeiro presidente eleito da Junta de Freguesia da Terra-Chã depois do 25 de Abril, cumprindo mandatos consecutivos entre 1976 e 1989. Na década de oitenta teve intensa atividade no desporto. A nível profissional, exerceu funções no antigo Posto de Intervenção de Mercados e nos Serviços de Desenvolvimento Agrário da Terceira. Faleceu no dia 19 de outubro de 2015.
Manuel Henrique Assis Ferreira
Reunião de Câmara de 02-06-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Manuel Henrique Assis Ferreira nasceu a 17 de março de 1946, na freguesia de São Bento. Ilha Terceira. Foi funcionário da administração regional autónoma até 1999, ano em que se aposentou. Com vasta participação cívica, foi Vice-Presidente do Centro Social e Paroquial de São Pedro e destacou-se como autarca desde 1993, primeiro como membro da Assembleia de Freguesia de São Pedro e depois com funções executivas. Enquanto cidadão e dirigente autárquico destacou-se pelo seu sentido de dedicação a causas, servindo a sua comunidade com grande dedicação e empenho. Faleceu a 7 de julho de 2016.
Manuel Fernandes Gil
Reunião de Câmara de 19-06-2015
Sessão da Assembleia de 30-6-2015
Avelino Teixeira
Reunião de Câmara de 19-06-2015
Sessão da Assembleia de 30-6-2015
Maria da Conceição Couto
Reunião de Câmara de 22-05-2015
Sessão da Assembleia de 30-6-2015
Adalberto Manuel Rocha Alves Pinheiro
Reunião de Câmara de 12-06-2013
Sessão da Assembleia de 20-06-2013
Baptista Sequeira Vieira
Reunião de Câmara de 17-06-2013
Sessão da Assembleia de 20-06-2013
José da Rocha Borges
Reunião de Câmara de 12-08-2013
Sessão da Assembleia de 22-04-2013
Estrutura Operacional de Emergência de Angra do Heroísmo (Companhia de Socorro) da Cruz Vermelha Portuguesa
Reunião de Câmara de 25-07-2011
Sessão da Assembleia de 29-06-2011
Fernanda Correia Garcia Trindade
Reunião de Câmara de 02-08-2010
Sessão da Assembleia de 30-04-2010
Emílio Martins Ribeiro (título póstumo)
Reunião de Câmara de 02-08-2010
Sessão da Assembleia de 30-04-2010
Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus do Recolhimento de São Gonçalo
Reunião de Câmara de 23-06-2005
Sessão da Assembleia de 09-06-2005
Maria Salomé Gomes
Reunião de Câmara de 05-09-2002
Sessão da Assembleia de 20-09-2002
Medalhas de Mérito Municipal – Classe Mérito Profissional
Leonilde Garcia de Vargas
Reunião de Câmara de 7-6-2024
Sessão da Assembleia de 19-6-2024
Leonildo Garcia de Vargas nasceu no Nordeste, Ilha de São Miguel, a 8 de agosto de 1940.
Viveu a sua infância e adolescência na Ilha do Faial e Ilha Terceira, tendo frequentado o Liceu de Angra do Heroísmo e Liceu da Horta onde concluiu o 7.º ano.
Em 1962, ingressou no curso de Engenharia Eletrotécnica no Instituto Superior Técnico em Lisboa, que teve de interromper por 4 anos por ter sido mobilizado como oficial miliciano para Moçambique na guerra do Ultramar, tendo depois retomado os estudos na Faculdade de Engenharia do Porto onde concluiu a licenciatura. A ilha Terceira foi a escolha para viver a sua vida profissional e familiar.
Leonildo Garcia de Vargas, é um dos fundadores do Partido Socialista na então Federação do Partido Socialista das Ilhas Terceira, Graciosa e S. Jorge.
A sua carreira profissional como Engenheiro Eletrotécnico foi exercida sobretudo na ilha Terceira, desde a eletrificação nos anos 70, passando pela reposição da rede pública após sismo de 80 e pela implementação da Central Geotérmica da Terceira.
Foi Vogal com as pastas Administração Local, Equipamento Social e Ambiente da Junta Governativa dos Açores (vulgo a Junta Regional), nomeado a 22 de agosto de 1975. Esta junta governou a Região Autónoma dos Açores até à tomada de posse do I Governo Regional dos Açores ocorrida a 9 de setembro de 1976.
Foi Deputado Regional na Assembleia da Região Autónoma dos Açores, tendo integrado a Comissão de Assuntos Económicos e Financeiros
Em 1984, foi eleito Secretário Regional Coordenador do Partido Socialista Açores, cargo que exerceu até ao Congresso de 1986.
Foi cabeça de lista pelo Partido Socialista à Camara Municipal de Angra do Heroísmo nas eleições autárquicas de 1993, tendo exercido o cargo de vereador até 1996.
Fez parte das comissões de apoio às candidaturas de Mário Soares e Jorge Sampaio à Presidência da República.
Foi dirigente Nacional, Regional e Local do Partido Socialista.
Foi membro fundador do Lions Clube Angra do Heroísmo em 1982.
Foi Presidente da Associação de Judo da Ilha Terceira e Presidente do Clube de Judo da Ilha Terceira.
É Engenheiro Eletrotécnico desde outubro de 1972, Licenciado pela Faculdade de Engenharia do Porto e inscrito na Ordem dos Engenheiros.
Em maio de 1973, foi contratado como Chefe de Serviços Elétricos dos Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo (SMCMAH) e em 1974 foi promovido a Diretor Delegado dos mesmos Serviços Municipalizados.
Foi nomeado Presidente da Junta Autónoma dos Portos de Angra do Heroísmo em 1974.
Iniciou a sua carreira como professor eventual na então Escola Comercial e Industrial de Angra do Heroísmo, lugar que manteve em regime de acumulação até 1975, com o de Chefe dos Serviços Elétricos da Câmara de Angra.
A 26 de agosto de 1975, tomou posse do cargo de Vogal da Junta Regional dos Açores.
A 9 de setembro de 1976, regressou para os Serviços de Eletricidade dos SMCMAH.
A 1 de janeiro de 1982, transitou para a EDA – EP e em 1985 foi nomeado Diretor de Exploração na Ilha Terceira.
Realizou vários projetos de baixa e média tensão.
Em 1990, na monografia “10 Anos após o Sismo dos Açores de 1 de janeiro de 1980” publicou um trabalho intitulado “Comportamento e Recuperação das Redes de Energia Elétrica – sismo 80”.
Entre 2000 e 2007, foi o Presidente do Conselho de Administração da empresa Geoterceira – Sociedade Eléctrica da Terceira S.A. do Grupo EDA.
Em 2002, assumiu o cargo de Presidente do Conselho de Administração da empresa Norma-Açores, que manteve por 3 anos.
Em 1996, integrou o Conselho de Administração da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo, como Vogal, cargo que exerceu até 2008.
Foi agraciado com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento em 2008, publicado através da Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores nº 8/2008/A de 2 de junho de 2008.
Raúl Aguiar do Rego, a título póstumo
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo seu percurso profissional.
Raul Aguiar do Rego, licenciado em economia, desempenhou os seguintes cargos:
Diretor de Serviços de Administração de Saúde, de 1982 a 1988;
Diretor Regional de Administração Local, de 1988 a 1992;
Diretor Regional de Organização e Administração Pública de 1992 a 1996, tendo sido agraciado no âmbito das funções de Diretor Regional da Administração Local com as medalhas de Mérito Municipal de Velas, de Vila Franca do Campo e Nordeste;
Diretor Administrativo e Financeiro da Escola Profissional da Câmara Municipal da Praia da Vitória de 1996 a 2000;
Deputado Regional pelo PSD – VII legislatura, de 2000 a 2004;
Administrador, por delegação de competências, do COA , de 2005 a 2007;
Presidente do Conselho de Administração do COA, desde 2007;
Coordenador Geral do Registo Oncológico nos Açores, de novembro de 2007;
Coordenador Geral dos programas de rastreio de base populacional nos Açores desde 2008 – ROCMA, ROCCA, ROCCRA e PICCOA;
Gestor da Comissão Oncológica Regional, de 2009 a 2012;
Gestor do Conselho Consultivo para o Combate à Doença Oncológica nos Açores (CCCDOA), desde 2015;
Presidente da Associação de Dança Desportiva nos Açores, desde dezembro de 2010.
Foi atleta federado do Sport Clube Lusitânia, tendo sido campeão Regional na época 1972/1973;
Praticante de pesca submarina;
Fez teatro amador enquanto estudante universitário, de 1975 a 1978;
Prática/Competição de xadrez, praticante de futebol de salão, de dança de formação.
Foi ainda Presidente das Festas Sanjoaninas no ano de 1996.
João Alberto de Melo Miranda, a título póstumo
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo seu percurso profissional.
João Alberto de Melo Miranda, nasceu a 19 de dezembro de1930 em Angra do Heroísmo e faleceu a 21 de junho de 2021. Frequentou o então Instituto Industrial de Lisboa, tendo-se formado como Agente Técnico de Engenharia Civil e Minas, posteriormente designados Engenheiros Técnicos. Começou por trabalhar nas minas de volfrâmio da Panasqueira, na Beira Interior. Posteriormente, integrou a empresa OPCA tendo participado ativamente na construção das estradas da margem sul do Tejo, de acesso à hoje designada Ponte 25 de Abril. O seu amor pelos Açores levou-o a deixar essa empresa e a regressar à Terceira onde se candidatou à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, na qual foi admitido, tendo iniciado funções em 1965 e na qual desempenhou toda a sua atividade profissional, com exceção de um curto período nos anos 70 em que foi deputado à Assembleia Regional. Foi nomeado Diretor do Departamento de Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo a 29 de dezembro de1988, iniciando essas funções a 1 de janeiro de 1989, cargo que desempenhou até à sua aposentação em 1994. Enfrentou com empenho e dedicação os desafios que na sua vida profissional se lhe depararam, nomeadamente os decorrentes do devastador sismo de 1980.
José Estevam da Silveira de Matos
Reunião de Câmara de 17-5-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pelo relevante percurso académico e pelo contributo para o desenvolvimento do sector leiteiro.
Filipe Humberto Lourenço de Sousa
Reunião de Câmara de 17-5-2019
Sessão da Assembleia de 14-6-2019
Pelo relevante percurso como ganadeiro de gado bravo.
Fernando Augusto de Sousa, a título póstumo
Reunião de Câmara de 22-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Fernando Augusto de Sousa, nasceu em abril de 1913, no Porto, e faleceu em janeiro de 1996, em Angra do Heroísmo. Formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Belas Artes, da Universidade do Porto. Trabalhou na Câmara Municipal do Porto. Na década de quarenta do século XX veio viver para a Ilha Terceira, onde chegou a ser o único arquiteto em funções na ilha, tendo-se estabelecido em Angra do Heroísmo. Fez parte dos quadros da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo em várias fases de mudança para a cidade. Do seu estirador nasceram dezenas obras marcantes para o crescimento do concelho, realidade extensiva a outras ilhas da Região. Dessas obras podem destacar-se todo o traçado das avenidas, na parte nova da cidade de Angra, a original Praça Almeida Garret, os edifícios e estruturas dos celeiros em várias ilhas dos Açores, a Casa de Trabalho do Nordeste (São Miguel), as primeiras oficinas da Empresa de Viação Terceirense, a primeira Fábrica de Lacticínios da Ilha Terceira (Grota do Vale), a Igreja Nova dos Biscoitos, o estudo do que veria a ser o Hotel de Angra, o edifício da Oceânica (Praia da Vitória), o prédio de apartamentos do Auto Angrenses, diversas estruturas civis e militares na Base das Lajes, o Cemitério do Porto Martins, a Glorieta de homenagem a Almeida Garret no Jardim Duque da Terceira e um sem número de habitações e espaços comerciais, onde aida hoje é visível o arrojo do seu traço, que inovou visivelmente a realidade local. Na década de 50 foi nomeado Professor da Escola Industrial e Comercial de Angra. E até meados da década de 80, quando se reformou apenas como professor da então Escola Secundária de Angra do Heroísmo. Foi dirigente, durante vários anos, do Instituto Açoriano de Cultura e, ainda hoje, o presidente de maior longevidade na Assembleia Geral da Fanfarra Operária Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Marcante foi ainda a sua intervenção política, mormente durante o Estado Novo, em que fez parte, de forma extremamente ativa, dos movimentos de oposição ao Regime, apesar de manter as duas funções profissionais públicas e pedagógicas, e de ser um cidadão interventivo na sociedade local.
José Armando da Silveira Ficher
Reunião de Câmara de 8-6-2017
Sessão da Assembleia de16-6-2017
José Armando da Silveira Ficher, nasceu a 5 de março de 1946 em São Mateus de Calheta. Conhecido como Mestre José “Pá de Leite”, é um dos mais destacados mestres de barco de São Mateus. Viveu toda a vida para o mar. Nascido e criado junto ao Porto de São Mateus, desde criança conviveu com a pesca, e com 10 anos já ia com o pai e o irmão para o mar. Mais tarde passou a trabalhar no barco do Luís Porreira, e juntou-se às campanhas que trabalham para a Tercon na captura de albacora. Depois iniciou atividade na embarcação “Ilha Lilás”, onde durante dois anos aprende técnicas de captura de pescado totalmente diferentes dos métodos artesanais que conhecia até então. Em 1985 tomou a decisão que marcou a sua vida e de dezenas de pescadores do Porto de São Mateus, com a compra da traineira “Lubélia”. Empregou uma companhia na embarcação e em terra. Esta embarcação revelou diversos problemas de motor e de madeiras, pelo que foi rebatizada em 1988 como “Pérola de São Mateus”. Contudo a “Pérola de São Mateus”, haveria de sofrer mais de dois graves acidentes em 1992, com o furacão Charley, e em 1998, conseuqência de uma pescaria ao largo da Graciosa com muita neblina, que o levou a desgovernar-se e a naufragar contra as rochas durante a madrugada. No embate inicial, a maior parte dos companheiros conseguiram agarrar-se e trepar por uma rocha próxima e escapar para os baixios. Dois companheiros ainda estavam na água no lado oposto da embarcação que se afundava rapidamente, entre os detroços e aparelhos de pesca. O Mestre José Ficher decidiu regressar à embarcação e soltar várias boias que atirou aos companheiros, que se debatiam nas águas negras. Com esta ação salvou-lhes a vida, mas quando o Mestre quis sair da embarcação, já esta se afundava e abria sob o seus pés. Agarrou-se como podia à rocha e valeu-lhe a ajuda de um companheiro. Apesar de tudo, reconstruiu “A Pérola”, que chegou em 1999 ao Porto de São Mateus. Foi a primeira embarcação devidamente apetrechada e recebeu, em 2005, várias visitas de estudo que tinham como principal objetivo documentar, através de fotografia e filme, a safra da pesca do palangre do fundo. José Ficher reformou-se em 2006, depois de ter sido responsável pelo sustento de dezenas de famílias do Porto de São Mateus ao longo de várias décadas.
Carlos António Alves dos Reis
Reunião de Câmara de 8-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Carlos António dos Reis, nasceu em 28 de setembro de 1950, em Angra do Heroísmo, é ensaísta e professor universitário na Universidade de Coimbra, especialista em estudos queirosianos. Em 1968 ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Filologia Romântica. Desde cedo dedicou-se à carreira académica, leccionado em Literatura Portuguesa, Literatura Espanhola e Teoria da Literatura. Publicou o primeiro livro em 1975, dando ínicio a uma série de estudos sobre a obra queirosiana, tendo-se doutorado em 1983 com a dissertação ” O discurso ideológico do neo-realismo português”. Ao longo da sua carreira tem sido professor convidados em diversas universidade e ministra regulamente cursos de Literatura Portuguesa em universidades brasileiras. Em 1988 foi um dos fundados da Universidade Aberta, da qual foi Reitor. Foi diretor da Biblioteca Nacional entre 1998 e 2002, presidente da Comissão Nacional e da Comissão Executiva para as Comemorações do Centenário de Eça de Queirós, em 2000 e 2001, e presidente da Associação Internacional de Lusitanistas entre 1999 e 2002. Carlos Reis tem uma vasta obra publicada sobre Literatura Portuguesa do século XIX e XX e sobre a Teoria da Narrativa. Carlos Reis é Comendador da Ordem de Isabel a Católica de Espanha; benfeitor e sócio grande benemérito do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro e sócio correspondente da Academia Lusíada de Ciência, Letras e Artes de São Paulo. Recebeu o Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho em 1996 e, em 2001, foi distinguido com o prémio Multimédia XXI, na área Conhecimento, Descoberta e Cultura, atribuído ao CD-ROM Vida e Obra de Eça de Queirós, que coordenou. É doutor honoris causa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A 10 de junho de 2008, foi feito Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada.
Ana Maria Pimentel Pereira da Costa
Reunião de Câmara de22-5-2017
Sessão da Assembleia de 16-6-2017
Ana Maria Pimentel Pereira da Costa, nasceu a 30 de dezembro de 1942, em Angra do Heroísmo. Frequentou a primária na freguesia da Sé e concluiu o antigo sétimo ano do Liceu, na área de ciências, no liceu de Angra. Dedicou-se a dar explicações, talvez para compensar de outros estudos e continuar ligada aos livros de que tanto gostava. Viveu em Luanda, tendo regressado após o 25 de abril de 1974. Quando regressou à Ilha vinha com ideias novas e propôs ao pai, propietário da aniga Pastelaria Lusa, conhecida pelo requintado atendimento, pela ambiência cosmopolita e pela doçaria de qualidade, que fizessem uma sociedade, abrindo nesse lugar uma boutique de pronto a vestir feminina. Foi a primeira em Angra e fez sucesso na altura. Depois do terramoto de 1980, abriu uma boutique de pão quente, a Pastelaria “O Forno”, na rua de São João. Mais tarde, e considerando que havia uma lacuna a nível da rica doçaria regional, e sendo oriunda de uma família com reputação feita e créditos firmados na matéria, dedica-se a experimentar as variadíssimas receitas manuscritas, em grande parte dos finais do século XIX, princípios do século XX. Então, pôs mão à obra, e como se lembrava do sabor e do aspeto dos doces, só faltava fazer experiências, seguindo as formulas originais. Ana Maria Costa mostra ao mundo que a doçaria da ilha Terceira tem algo de diferente, devido às especiarias, ao mel de cana e ao cacau, produtos que a partir do século XVI, aportavam abundantemente a Angra, e transformaram a gastronomia. Desde sempre arregaçou as mangas e trabalhou com afinco não descurando a origem dos doces e a sua história.
Álvaro Graco da Cunha Gregório
Reunião de Câmara de 02-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Álvaro Graco da Cunha Gregório nasceu a 8 de setembro de 1936 em Santa Cruz da Graciosa. Em 1965, licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra. Trabalhou na Ilha Graciosa e no Hospital de Angra do Heroísmo, onde exerceu a sua atividade no Serviço de Medicina. Aposentou-se em 2004, após 39 anos de serviço público, no entanto, mantém atividade junto de diversas entidades.
Francisco Dolores Monteiro Borges de Medeiros
Reunião de Câmara de 02-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
Francisco Dolores Monteiro Borges de Medeiros nasceu a 9 de julho de 1949, em Santo Espírito, Ilha de Santa Maria. Frequentou o Seminário Colégio de Santo Cristo, em Ponta Delgada, e o Seminário Episcopal de Angra, tendo ali concluído o Curso Filosófico e Teológico. Em 1974, foi ordenado sacerdote. Teve a seu cargo diversas paróquias e desempenhou vários cargos na estrutura da Diocese de Angra. Cidadão ativo, crítico e interveniente no meio onde está inserido, dedica-se com afinco às causas sociais. Na área da escrita destacou-se como jornalista.
José Germano Rego de Sousa
Reunião de Câmara de 02-05-2016
Sessão da Assembleia de 13-06-2016
José Germano Rego de Sousa nasceu a 24 de janeiro de 1943. Em 1967, licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra. É médico patologista clínico, professor catedrático e foi diretor do Colégio de Ensino Pós-Graduado da Universidade Atlântica, diretor do Serviço de Patologia Clínica do Hospital Fernando Fonseca, conselheiro do Conselho Nacional de Ética das Ciências da Vida. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Química Clínica, é sócio da New York Academy of Sciences e é o diretor clínico do grupo Germano de Sousa. Presidiu à Sociedade Portuguesa de Patologia Clínica, à Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Metabólicas e à Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos. Foi bastonário da Ordem dos Médicos.
Raquel Costa e Silva
Reunião de Câmara de 04-06-2015
Sessão da Assembleia de 30-06-2015
Manuel Vasco Mont’Alverne de Sequeira
Reunião de Câmara de 04-06-2015
Sessão da Assembleia de 30-06-2015
Hermínio da Silva Machado
Reunião de Câmara de 06-06-2014
Sessão da Assembleia de 18-06-2014
Adriano Paím de Lima Andrade (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 11-06-2012
Sessão da Assembleia de 19-06-2012
Luís António Vieira Brito de Azevedo
Reunião de Câmara de 05-03-2009
Sessão da Assembleia de 27-04-2009
Marcelo Simas Tomaz Bettencourt
Reunião de Câmara de 16-07-2009
Sessão da Assembleia de 29-06-2009
Augusto Pamplona Monjardino (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 28-02-2008
Sessão da Assembleia de 15-06-2007
José Pedro Belo Soares
Reunião de Câmara de 17-02-2005
Sessão da Assembleia de 28-02-2005
José Henrique da Silva Rocha Lourenço
Reunião de Câmara de 28-04-2005
Sessão da Assembleia de 09-06-2005
António Gerardo Paim da Câmara de Bruges Saavedra
Reunião de Câmara de 15-09-2005
Sessão da Assembleia de 23-09-2005
Medalhas de Mérito Municipal Prata Dourada – Abnegação
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 27-02-1997
Sessão da Assembleia de 29-04-1997
Título de cidadão Honorário
António Vieira (a título póstumo)
Reunião de Câmara de 06-11-1997
Joseph Soares
Reunião de Câmara de 29-06-1989
Tony Coelho
Reunião de Câmara de 23-03-1989
Joaquim Gomes da Cunha (Pedro de Merelim)
Reunião de Câmara de 02-07-1981
José Mendonça Correia da Cunha
Reunião de Câmara de 25-06-1981
Cândido Pamplona Forjaz
Reunião de Câmara de 25-06-1981
Hélio Cardoso Flores Brasil
Reunião de Câmara de 25-06-1981
Henrique Rodrigues da Rocha
Reunião de Câmara de 28-05-1981
Manuel de Sousa Mancebo
Reunião de Câmara de 28-05-1981
Viriato da Costa Garrett
Reunião de Câmara de 29-08-1974
Cardeal José da Costa Nunes
Reunião de Câmara de 16-12-1971
António da Piedade Vaz
Reunião de Câmara de 01-10-1970
José Vieira Alvernaz
Reunião de Câmara de 06-06-1957
Fernando dos Santos Costa
Reunião de Câmara de 07-01-1948
Votos de Congratulação
João Vieira de Castro Sousa
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo título de Campeão Regional Absoluto na modalidade de TRAP, época desportiva 2022.
União das Cooperativas de Laticínios – UNICOL
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo seu percurso ao longos de 75 anos.
Sport Clube Lusitânia
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo seu percurso ao longo de 100 anos.
Letícia Silva
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo pódio na Taça de Portugal de Marcha Atlética, escalão sub 18.
Sport Club Angrense
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pela vitória no Campeonato Sénior de Futebol dos Açores 2021/2022.
Núcleo Filatélico de Angra do Heroísmo
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo seu percurso ao longos de 70 anos.
Rádio Clube de Angra
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo seu percurso ao longos de 76 anos.
Mafalda Simões Valadão
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 25-02-2022
Campeã Nacional de Iniciados do Troféu de Dressage Póneis.
Votos de Louvor
Sport Clube Barbarense
Reunião de Câmara de 03-06-2022
Sessão da Assembleia de 15-06-2022
Pelo título de Campeão Nacional da 3.ª Divisão Futsal – Série Açores 2021/2022.