Combate aos roedores

Aplicação de rodenticida

23 de janeiro de 2023

Muro envolvente à zona de calçada branca do Fanal, Parque de estacionamento do Fanal, Passeio marítimo do Fanal ( fanal/areias brancas), Passeio pedonal da Baías (fanal / tanque do azeite), Zona de intervenção e terra planagem onde se encontram as máquinas em operação nas obras do Parque Canino e de Atividade Física de Angra do Heroísmo e Parque de estacionamento do relvão.

2 a 15 de janeiro de 2023

Parque de Estacionamento do Relvão, Tanque do Azeite, Acesso pedonal das baías, Clube Náutico, Rua Miguel Corte Real, Pátio da Alfândega, Rua da Rocha, Rua Baixinha, Rua de Sto Espírito, Travessa de Sto Espírito, Rua do Faleiro, Rua do Morrão, Rua do Galo, Rua da Conceição, Rua dos Italianos, Rua do Cardoso, Rua do Armador, Rua Pero Enes do Canto, Largo dos Remédios, Praça Almeida Garrett e Parque Estacionamento Tribunal.

dezembro de 2022

Rua Miguel Corte Real (beira mar / clube náutico), Pátio da Alfândega, Rua da Rocha (pátio da alfândega / ancora porto pipas), Rua do Castelinho, Rua Baixinha, Miradouro canta galo, Parque de estacionamento do Relvão, Passeio pedonal da Baías Panorâmicas de Angra do Heroísmo, Tanque do Azeite, Fanal (calçada branca), Fanal (parque de estacionamento), Silveira, Rua D. Violante do Canto (areias brancas), Rua Diogo de Teive, Rotunda de São Pedro, Bailão, Caminho Novo, Canada do Sarilho e Avenida Tenente Coronel José Agostinho

26 de novembro de 2022

Alto das Covas, Rua da Sé, Rua Mercado Duque Bragança, Rua do Rego, Rua da Esperança, Adro da Igreja da Sé, Rua da Palha, Rua do Palácio, Largo Prior do Crato, Rua de São João, Travessa de São João, Rua Direita, Travessa de Sto Espírito, Pátio da Alfândega, Rua de Sto Espírito, Rua do Faleiro, Rua do Morrão, Rua do Galo, Ladeira São Francisco, Rua da Garoupinha.

21 de janeiro de 2022

Alto das Covas/São Pedro, Rua de São Pedro, Rua do Meio de São Pedro, Rua de Baixo de São Pedro, Rua do Cruzeiro, Travessa do Cotovelo, Bailão, Rua Nova, Canada do Sarilho, Fanal, Avenida Tenente Coronel José Agostinho, Rotunda de São Pedro, Rua Diogo de Teive, Rua D. Violante do Canto, Silveira e Rua Capitão João D’Ávila (Pico da Urze)

8 de fevereiro de 2022

Alto das Covas/Sé, Rua da Sé, Rua Recreio Artistas, Rua Canos Verdes, Rua de Jesus, Rua do Barcelos, Rua Carreira dos Cavalos, Rua do Salinas, Rua da Palha, Rua de São João, Rua Direita, Rua de Stº Espírito, Rua do Galo, Ladeira de São Francisco, Praça Velha, Largo Prior do Crato, Rua da Esperança, Rua do Palácio, Rua do Marquês, Rua do Rego e Rua Queimada

22 de fevereiro de 2022

Rua da Miragaia, Rua do Pausão, Rua do Meio de Santa Luzia, Rua de Cima de Santa Luzia, Rua Conde da Praia da Vitória, Canada Nova de Santa Luzia, Bairro de Santa, Rua da Pereira até à Memória e Ladeira Branca

8 de março de 2022

Rua dos Italianos, Rua do Armador, Rua Morrão, Rua do Cardoso, Rua Pero Enes do Canto, Rua Baixinha, Rua Ciprião de Figueiredo, Rua Jacinto Cândido, Estrada Pero de Barcelos, Miradouro do Canta Galo, Rua do Castelinho, Rua Capitão Manuel Jaques, Rua Frederico Augusto Vasconcelos, Rua João Vaz Corte Real, Avenida Infante D. Henrique, Rua Dr. Henrique Brás, Rua Dr. Luís Ribeiro, Praça Almeida Garrett, Rua Francisco Ornelas, Corpo Santo, São João de Deus, Bairro Guarita/Desterro e Bairro do Lameirinho.

22 de março de 2022

Bairro Guarita/Desterro, Canada do Barreiro, Escadinhas do Bairro Guarita/Desterro, Rua do Pisão, Rua Frei Diogo de Chagas, Rua Nova, Rua da Malagueta, Rua do Outeiro, Travessa dos Penedos, Rua das Maravilhas, Rua Beato João Batista Machado, Rua Francisco do Canto, Rua do Matadouro, Rua Dr. Aníbal Bettencourt (até à rotunda S. Rafael), Bairro do Lameirinho e São João de Deus.

5 de abril de 2022

Rua da Guarita, Canada do Barreiro, Avenida Álvaro Martins Homem, Avenida Jácome Bruges, Rua D. Sousa Meneses, Rua Dr. Henrique Brás, Rua Dr. Luís Ribeiro, Parque de Estacionamento do Tribunal, Praça Almeida Garrett, Rua do Cruzeiro e Rua da Conceição.

19 de abril de 2022

Rua Miguel Corte Real, Cais da Figueirinha, Tanque do Azeite, Acesso Pedonal das Baías de Angra, Pátio da Alfândega, Marina, Acessos ao Porto da Pipas, Cantagalo (miradouro), Rua Baixinha, Rua do Faleiro, Rua do Morrão, Rua do Castelinho, Rua João Vaz Corte Real, Rua Jacinto Cândido e Praça Almeida Garrett.

24 de maio de 2022

Bailão, Av. Tenente Coronel José Agostinho, Caminho Novo, Rua Gonçalo Velho Cabral, Rua de São Pedro, Rua de Baixo de São Pedro, Rua do Meio de São Pedro, Fanal, Rotunda do Fanal, Parque de estacionamento do Fanal, Zona litoral do Fanal, Passeio da Baías, Rua D. Violante do Canto, Rua Diogo de Teive e Silveira.

As próximas intervenções estão previstas para 13 de junho de 2022.

Porque devemos controlar os ratos?

Segundo um estudo recente, mais de 50% dos ratos das ilhas de São Miguel e Terceira estão infetados pelas bactérias causadoras da leptospirose. Esta doença, por vezes fatal, afeta frequentemente os profissionais do setor agropecuário e pode provocar prejuízos ao nível da produtividade no setor.

As espécies de ratos presentes nos Açores são um problema para o setor agropecuário, na medida em que:

  • Atacam e destroem várias culturas, com destaque para o milho e a batata;
  • Consomem, destroem e conspurcam alimentos armazenados;
  • Roem e estragam equipamentos e infraestruturas;
  • São portadoras de várias doenças transmissíveis aos humanos e animais, como a leptospirose e várias parasitoses;
  • Além disto, os ratos podem constituir uma ameaça à biodiversidade, nomeadamente, por predação dos ninhos de aves como o garajau e o cagarro.

Que espécies de ratos existem nos Açores?

Existem nos Açores três espécies de ratos, todas comensais (aproveitam-se dos alimentos e abrigo que lhes proporcionamos):

  • Ratazana preta ou rato de quinta (Rattus rattus);
  • Ratazana castanha ou rato de esgoto (Rattus norvegicus);
  • Murganho ou rato doméstico (Mus musculus).

Como se distinguem as três espécies de ratos presentes nos Açores?

Saber identificar a(s) espécie(s) presente(s) num determinado local poderá contribuir para a obtenção de melhores resultados aquando de uma desratização. As diferentes características de cada espécie em termos de habitat, alimentação ou comportamento podem condicionar, por exemplo, o local onde os postos de engodo devem ser preferencialmente colocados, o número a utilizar, a distância entre cada posto, o tipo de isco ou armadilha mais indicado para capturar cada espécie. Geralmente é fácil distinguir as ratazanas dos murganhos, devido à diferença de tamanho que existe entre ambas as espécies. Mais difícil será distinguir as duas espécies de ratazanas.

O que comem os ratos?

Os ratos são omnívoros, ou seja, podem aproveitar diferentes fontes de alimento, como acontece com os humanos. Os murganhos têm preferência por cereais e sementes e têm pouca necessidade de água. Os ratos de quinta preferem cereais, sementes, frutas e legumes. As ratazanas de esgoto não têm preferência alimentar, consumindo cereais, sementes, frutos, legumes, carne ou peixe e têm maior necessidade de água que as ratazanas pretas e os murganhos. Em termos de comportamento alimentar os murganhos são petiscadores e inquisidores enquanto as ratazanas, embora inicialmente mais tímidas, são mais vorazes.

Com que idade é que os ratos se começam a reproduzir?

Os murganhos entram em idade reprodutiva com 1 ou 2 meses, enquanto as ratazanas começam a reproduzir-se com 2 a 4 meses.

Quais as épocas de acasalamento?

Nos Açores os ratos reproduzem-se ao longo de todo o ano, desde que as condições de alimento e abrigo o permitam. De qualquer forma, os períodos de maior atividade reprodutiva são a primavera e o outono.

Qual o tamanho das ninhadas?

Nos murganhos o tamanho da ninhada pode variar entre 1 e 12 crias, mas em média nascem 5 a 6 crias por ninhada. Nas ratazanas pretas o tamanho da ninhada varia entre 6 e 12 crias, mas em média estas ratazanas têm 8 crias por ninhada. No caso da ratazana castanha a ninhada varia entre 2 e 14 indivíduos e a média é de 9 crias.

Quantas ninhadas pode ter uma fêmea por ano?

Os murganhos têm entre 5 e 14 ninhadas/ano e as ratazanas têm entre 4 e 7 ninhadas/ano. O número de crias viáveis por fêmea/ano varia entre 30 e 35 no caso dos murganhos e ronda as 20, no caso das ratazanas.

Quanto tempo dura a gestação dos ratos?

A gestação dos ratos dura cerca de 3 semanas.

Qual a esperança média de vida dos ratos?

A esperança média de vida dos ratos no ambiente é de cerca de 1 ano.

Quais são os sinais de presença de ratos?

Podemo-nos aperceber da presença de ratos diretamente através da observação de indivíduos (a visualização de 1 animal pode significar mais 10 indivíduos na proximidade) ou indiretamente através de:

  • Observação de materiais ou alimentos roídos/conspurcados;
  • Observação de fezes e/ou urina;
  • Observação de trilhos, ninhos, tocas, e/ou galerias;
  • Audição de vocalizações e/ou ruídos originados, por exemplo, pelo roer de objetos e movimento dos animais;
  • Presença de odor em locais pouco ventilados.

O que são postos de engodo?

Os postos de engodo, também designados de estações-rateiras, são as estruturas onde se colocam os iscos. Existem postos de engodo especificamente concebidos para as desratizações. Estes possuem, além de um sistema de chave/fechadura, um local onde os iscos podem ser fixos, de forma a reduzir o risco de acidentes por transporte do veneno, pelas ratazanas ou animais domésticos para outros locais. Estes são os postos ideais, mas como alternativa podem-se utilizar tubos, frascos deitados, caixas, buracos de paredes e muros ou telhas.

Que quantidade de isco deve ser colocada em cada posto, e de quanto em quanto tempo se devem renovar os iscos?

A quantidade de isco a colocar em cada posto varia conforme o produto comercial utilizado, as espécies a combater e o nível de infestação do local. Devem seguir-se as indicações inscritas no rótulo do produto utilizado em cada caso. No caso dos anticoagulantes de 2ª geração, em que basta uma única toma de veneno para se atingir o efeito pretendido, mas os animais só morrem alguns dias depois, recomenda-se a técnica de iscagem pulsátil, ou seja, a oferta de pequenas quantidades de raticida no início, com renovações de 8 em 8 dias. As saquetas que não forem roídas devem ser substituídas a cada 3 semanas, uma vez que o produto no exterior vai-se deteriorando e perdendo eficácia. Os postos em que não se verifiquem consumos devem ser deslocados para locais eventualmente mais ativos.

Durante quanto tempo devo manter a aplicação do rodenticida?

A oferta de raticida deve ser mantida enquanto existirem consumos. No caso dos anticoagulantes de 2ª geração, os postos devem ser reabastecidos semanalmente enquanto se verificarem embalagens roídas ou outros sinais da presença de ratos. Quando o controlo não é completo os animais sobreviventes rapidamente se reproduzem e o tamanho das populações rapidamente atinge ou ultrapassa o tamanho inicial. Por exemplo, se o nível de controlo for de 50% as populações atingem o tamanho inicial cerca de 3 a 4 meses após o final da desratização. Se o nível de controlo for de 90% já serão precisos 11 a 12 meses para isso acontecer.

Que medidas de segurança se devem adoptar durante uma ação de desratização?

Durante a execução das actividades relacionadas com as ações de desratização devem ter-se os seguintes cuidados:

  • Utilizar vestuário protetor, como luvas, máscara e botas de borracha;
  • Não comer, beber ou fumar durante a manipulação dos rodenticidas, postos de engodo ou outros materiais de risco;
  • Colocar avisos nas zonas em que se aplicam os venenos, para evitar quaisquer acidentes com crianças e animais domésticos;
  • Não colocar o produto junto a cursos de água para evitar a contaminação das águas;
  • Fixar os rodenticidas dentro dos postos para reduzir as hipóteses destes serem transportados pelas ratazanas para outros locais;
  • Recolher e eliminar os resíduos de rodenticida, as embalagens roídas ou conspurcadas e os cadáveres encontrados;
  • Vigiar a vida selvagem e os animais domésticos enquanto decorrem as ações de desratização;
  • Armazenar os rodenticidas longe do alcance de crianças e animais.

O que é a leptospira?

A leptospira é uma espécie de bactéria espiroqueta, com flagelos periplásmicos que vive nos rins dos ratos. Quando vista através de um microscópio assemelha-se a um ponto de interrogação, seu nome. Entram no organismo principalmente através da pele, olhos, boca e nariz, e os principais sintomas causados por esta bactéria são: febre, dor de cabeça, dores de corpo, vómitos, diarreia e tosse constante.

Como me posso proteger contra a leptospirose?

Para evitar as leptostiras causadoras da leptospirose é muito importante utilizar equipamentos de proteção individual, tais como luvas, máscara, óculos e botas, sempre que contatar com secreções principalmente urina ou tecidos de animais potencialmente infetados. Deve ter esse cuidado sempre que contatar com materiais ou ambientes que possam estar contaminados com estes produtos, tais como o solo, as águas, a vegetação, os comedouros, rações e camas dos animais e todos os materiais utilizados nas desratizações.

Os ratos transmitem doenças letais que poderão colocá-lo a si, à sua família e animais em risco. É importante manter o controlo das pragas.

É importante também:

  • Controlar a densidade dos ratos;
  • Proteger os produtos alimentares destinados a consumo humano ou animal de uma eventual contaminação por urina ou outras secreções/tecidos de animais infetados;
  • Limpar e desinfetar as superfícies potencialmente contaminadas;
  • Vacinar os animais domésticos;
  • Isolar e tratar os animais doentes ou portadores de leptospiras.

Medidas preventivas importantes:

  • Guarde o lixo em recipientes fechados;
  • Guarde os produtos da terra (batatas, cebolas, feijão…), assim como rações e outros alimentos em locais protegidos;
  • Não deixe restos de comida em comedores de animais;
  • Não faça silagens em locais próximos de habitações;
  • Mantenha o reduto da sua habitação sem entulhos e outros materiais (madeiras, podas e resíduos);
  • Mantenha os terrenos limpos e sem resíduos de plástico e socas;
  • Limpe com regularidade as casas de arrumos, garagens, sótãos e outros locais de armazenamento;
  • Caso recorra a raticidas, utilize aqueles que são fornecidos por entidades competentes ou adquira raticida contendo o mesmo produto ativo;
  • Caso use raticidas, leia atentamente as instruções de uso;
  • Caso use raticidas, utilize luvas de proteção;
  • Caso use raticidas, coloque as embalagens em locais escondidos e de difícil acesso para crianças e animais;
  • Não coloque raticida junto a fontes de água ou bebedouros de animais;
  • Enterre os ratos mortos sem lhes tocar diretamente (utilize luvas ou envolva as mãos num saco de plástico);
  • Recorra de preferência a métodos de controlo dos ratos que sejam menos agressivospara o ambiente (ratoeiras, cola, medidas de redução da disponibilidade ou abrigo, de alimento e de água).
  • Colocar o lixo na rua sempre dentro de contentores bem fechados e de preferência apenas na altura do dia em que este costuma ser recolhido.
  • Eliminar quaisquer materiais que possam servir de refúgio para os ratos, tais como montes de madeira, telhas, vegetação ou outro lixo/entulho.
  • Tapar/vedar todos os buracos e fendas através dos quais os ratos possam entrar nos edifícios com materiais resistentes aos ratos, tais como telas ou redes metálicas de malha inferior a 0,5 cm (construção anti-roedor).
  • Manter a vegetação rasteira principalmente em redor de certos locais de risco (por exemplo máquinas de ordenha, silos, estufas, serras de batatas e campos de milho ou de outras culturas).

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