O Município de Angra do Heroísmo entregou a D. António Sousa Braga, a chave de honra da cidade e o título de cidadão honorário

O Município de Angra do Heroísmo entregou ao Bispo de Angra, D. António Sousa Braga, a chave de honra da cidade e o título de cidadão honorário. A homenagem a D. António Sousa Braga decorreu no dia em que se completaram 481 anos da criação da Diocese de Angra.

Numa intervenção efetuada no decorrer da cerimónia que decorreu no salão nobre dos paços do concelho de Angra do Heroísmo, D. António Sousa Braga agradeceu a distinção e afirmou que “se sente já de há muito um cidadão de Angra”.

“É uma honra ser declarado cidadão honorário da cidade de Angra. Significa que nestes quase 20 anos de serviço episcopal não fui um estranho mas estive inserido na comunidade como um cidadão. Sinto muita honra em ter sido um cidadão e de ter sido declarado cidadão. E quero continuar a ser”, disse.

O prelado fez também referência à forma como exerceu o episcopado ao longo de quase duas décadas, salientando que o fez “como serviço e não como uma honra”.
D. Antonio Sousa Braga vai deixar as funções de Bispo de Angra no próximo ano que vão passar a ser exercidas por D. João Lavrador.

O presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Álamo Meneses, enalteceu as qualidades de D. António Sousa Braga e a ação do prelado da aproximação de igreja à cidade.
“Angra é Angra porque a Diocese existe e D. António de Sousa Braga teve aqui ao longo de 20 anos, um papel determinante da aproximação da igreja à cidade e aos angrenses”, afirmou.

O autarca realçou, também, as boas relações que sempre existiram entre a Diocese de Angra e a cidade. “A diocese e a cidade são irmãs indissociáveis. A cidade de Angra foi elevada a cidade para que nela fosse criada a diocese e foi esta que lhe deu a proeminência que teve ao longo da história”, adiantou.

Álamo de Meneses destacou o contributo da igreja para a criação de uma ideia de Região, salientando que “a Diocese de Angra foi a primeira estrutura de abrangência arquipelágica, sendo uma antevisão do que é hoje o arquipélago enquanto Região”.

Durante a cerimónia, José Eduardo Franco apresentou uma conferência sobre o tema “Ordens Religiosas, Ilhas Atlânticas e Proto Globalização”, onde abordou a ação pioneira de Portugal no processo de globalização com os Descobrimentos.

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