Interdição do Areal da Prainha, em Angra do Heroísmo, foi levantada hoje

A interdição da utilização das areias da Prainha, em Angra do Heroísmo, foi hoje levantada, depois de ter sido comprovada a eficácia das medidas de mitigação aplicadas.

Na sequência da consultadoria fornecida pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo para recolha e análise certificadas de amostras de areia, foram feitas recolhas em 10 pontos da praia, distribuídos de forma homogénea para permitir identificar os focos de contaminação.

A primeira recolha foi realizada a 21 de agosto, tendo os resultados preliminares indicado a presença de contaminação bacteriológica, apesar de, até ao momento, não ter sido registado nos serviços de saúde do concelho de Angra do Heroísmo qualquer caso relacionado com a prática balnear na Prainha.

Considerando estes resultados preliminares, conhecidos a 23 de agosto, foi realizada nesse mesmo dia uma reunião entre a Delegação de Saúde Concelhia de Angra do Heroísmo, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a Direção Regional dos Assuntos do Mar (DRAM) e a Autoridade Marítima Nacional na qual foram definidas as medidas de mitigação a implementar, nomeadamente a remoção da camada superficial do areal e a desinfeção em toda a extensão do areal com utilização de uma solução de hipoclorito de sódio.

Na sequência dessa reunião, a Delegação de Saúde Concelhia de Angra do Heroísmo, em articulação com as restantes entidades presentes na reunião, decidiu interditar a utilização das areias da Prainha, por precaução e de modo a permitir a implementação daquelas medidas de mitigação.

Feitas novas recolhas nos mesmos pontos de amostragem, os resultados das análises, recebidos hoje, 30 de agosto, indicam, sem margem para dúvida, a eficácia das medidas de mitigação realizadas e a eliminação da contaminação, pelo que foi decidida a reabertura daquele areal.

Paralelamente, foi iniciado um processo de monitorização regular das areias para determinar a evolução da sua qualidade e identificar as origens de qualquer contaminação que venha a ocorrer.

Aguarda-se o resultado de uma análise que permitirá identificar se a contaminação verificada teve origem humana.

A análise dos resultados obtidos em ambas as amostragens permite concluir, sem margem para dúvidas, que a contaminação tem origem na superfície da areia e foco junto às entradas no areal, não mostrando qualquer ligação com as águas do mar, as quais, ao longo de toda esta época balnear, sempre apresentaram excelente qualidade.

A DRAM intensificou a monitorização regular daquela água balnear, tendo-se verificado que se encontrava em boas condições para banhos, com água que atinge a classificação de excelente.

O processo entre a recolha das amostras, a sua análise e a obtenção de resultados leva o seu tempo, tendo sido disponibilizada a informação o mais rapidamente possível, de modo a evitar especulações e interpretações erróneas.

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