Num vulcanismo marcado por traquites brancas e rosa assomam marcas que noutros lados são atribuídas aos períodos do Paleo e Neolítico. Surpreendentes no meio do Oceano Atlântico, dão forma a paisagens de beleza idílica onde encontramos bacias entalhadas na rocha mãe, complicadas inscrições, marcas de corte (que não chegam a partir a rocha), todo um manancial inesperado neste cenário Atlântico, deixando no ar questões por resolver. Através da Antropologia do Espaço e da Paisagem foram definidas relações espaciais e topográficas que auxiliam a contextualizar estes objectos.
O estudo, da autoria de Antonieta Costa, integra-se num projecto de pós doutoramento na Universidade do Porto.