O Festival de Teatro 2016 decorre em Angra do Heroísmo no Teatro Angrense e no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo durante o corrente mês de abril.
O Festival tem início no dia 10 de abril às 16h00 no Teatro Angrense, onde o Grupo de Teatro “A Galáxia” traz para o palco “O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello Breyner;
“Quem Mata Merece Morrer” é a proposta que nos traz “L.C Sem Companhia”, numa criação de Luís de Carvalho, que aborda a violência doméstica revisitada, aos olhos da Justiça dos Homens e que acontece no dia 16 de abril às 21h30 no Teatro Angrense.
A 22 de abril às 21h30, o Grupo de Teatro Livre, sobe ao palco do CCCAH, com a peça “Mulheres”, que resulta da adaptação do texto de Augusto Boal “ As Mulheres de Atenas”, e revela o papel da mulher na sociedade, de uma forma alegre e instrutiva, funcionando como uma terapia social;
A 23 de abril às 21h30 no Teatro Angrense, é a vez da peça “Falar a Verdade a Mentir”, de Almeida Garrett, pelo grupo de Teatro “Máscara Solta” da Escola Básica e Secundária Tomás de Borba, passada num ambiente social de Lisboa do século XIX, que denuncia a mentira e o jogo vivido por pessoas capazes de tudo fazer para subir na vida.
No dia 29 às 21h30 no Teatro Angrense tem lugar a atuação do Grupo de Teatro “A Sala”, que leva à cena a peça “Átomo”, cuja argumentação, com autoria do própria grupo, estabelece um paralelismo com a física quântica, abordando o processo do luto e as suas várias fases até chegar, uma vez mais, à estabilidade do equilíbrio emocional;
A cortina do Festival de Teatro fecha-se pela ultima vez no dia 30 de abril às 21h30 no CCCAH, onde o Grupo de Teatro Pedra-Mó, apresentará a peça “Rosinha, a Solteira”, peça em dois atos, a partir de Frederico Garcia Lorca que relata a história de amor de uma jovem órfã pelo primo.
Para Raquel Caetano Ferreira, Vereadora da Cultura, a diversidade de propostas que englobam o certame deste ano, as excelentes escolhas de textos, e os diferentes grupos etários a que se destinam, atestam por si “a versatilidade e talento dos grupos locais, que nos fazem perder e prender no mundo mágico a que o Teatro nos leva.”